Summary: | A garantia da atenção integral ao usuário masculino tem se mostrado um grande desafio no contexto da Saúde Coletiva. Pretendeu-se cartografar o macho a fim de trazer aportes sobre a produção do cuidado ao usuário masculino e, com isso, pôr em análise o serviço formal de saúde. Fundamentou-se em Deleuze, Guattari, Foucault e Rolnik para se pensar cartografia, discursividade e subjetivação. Utiliza-se o dispositivo do usuário-guia para cartografar as redes percorridas formais e informais e se desvelar os processos relacionados a modos de subjetivação masculina. A partir disso, afirma-se a importância da potência do corpo na produção do cuidado nas redes vivas, a compreensão da multiplicidade (n-1) materializada na individualidade do cuidado na potência do afeto e a necessidade de reinvenção da clínica, bem como a urgência do aprofundamento das discussões sobre gênero e sexualidade em Saúde Coletiva.
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