Delirium
Delirium também conhecido como estado confusional agudo é uma alteração cognitiva definida por início agudo, curso flutuante, distúrbios da consciência, atenção, orientação, memória, pensamento, percepção e comportamento. É condição cada vez mais comum entre pacientes hospitalizados e acomete, pref...
Main Authors: | , , , , |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade de São Paulo
2010-09-01
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Series: | Medicina |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/182 |
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author | Rômulo Rebouças Lôbo Silvio R. B. Silva Filho Nereida K. C. Lima Eduardo Ferriolli Julio C. Moriguti |
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description | Delirium também conhecido como estado confusional agudo é uma alteração cognitiva definida por início agudo, curso flutuante, distúrbios da consciência, atenção, orientação, memória, pensamento, percepção e comportamento. É condição cada vez mais comum entre pacientes hospitalizados e acomete, preferencialmente, pacientes idosos e debilitados. Trata-se de emergência médica, já sendo comprovadas maiores taxas de mortalidade, maior tempo de internação e maiores índices de institucionalização quando do episódio de delirium.O mecanismo fisiopatológico ainda não está bem definido, sendo a alteração na neurotransmissão o mecanismo mais provável. A abordagem do paciente deve incluir a identificação de fatores predisponentes e precipitantes, com intervenções adequadas a cada um visando à resolução do quadro. Apresenta-se por alteração do nível de consciência, déficit de atenção e outros distúrbios da cognição, podendo se apresentar na forma hiperativa, hipoativa ou mista. Apesar de já estar bem definido, por diversas vezes passa despercebido aos profissionais de saúde. A principal medida na abordagem de delirium é a prevenção, e são necessárias medidas institucionais e treinamento dos profissionais de saúde. O tratamento não-farmacológico consiste em medidas que evitem os fatores responsáveis pelo desenvolvimento do delirium , sendo a primeira opção na abordagem inicial. O tratamento farmacológico se reserva aos pacientes com agitação importante, com risco de trauma físico, e que não apresentem resposta às medidas não-farmacológicas. Por sua frequência e importância como fator prognóstico, o delirium deve ser abordado de forma sistematizada, com a elaboração de fluxogramas de atendimento e definição de medidas uniformizadas para cada instituição.
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publishDate | 2010-09-01 |
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spelling | doaj.art-cb5f57cfffdf4e17ae8669a2a87ff7b82022-12-21T23:17:46ZporUniversidade de São PauloMedicina0076-60462176-72622010-09-0143310.11606/issn.2176-7262.v43i3p249-257DeliriumRômulo Rebouças Lôbo0Silvio R. B. Silva Filho1Nereida K. C. Lima2Eduardo Ferriolli3Julio C. Moriguti4Área de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São PauloÁrea de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São PauloDivisão de Clínica Médica Geral e Geriatria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São PauloDivisão de Clínica Médica Geral e Geriatria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São PauloHospital Estadual de Ribeirão PretoDelirium também conhecido como estado confusional agudo é uma alteração cognitiva definida por início agudo, curso flutuante, distúrbios da consciência, atenção, orientação, memória, pensamento, percepção e comportamento. É condição cada vez mais comum entre pacientes hospitalizados e acomete, preferencialmente, pacientes idosos e debilitados. Trata-se de emergência médica, já sendo comprovadas maiores taxas de mortalidade, maior tempo de internação e maiores índices de institucionalização quando do episódio de delirium.O mecanismo fisiopatológico ainda não está bem definido, sendo a alteração na neurotransmissão o mecanismo mais provável. A abordagem do paciente deve incluir a identificação de fatores predisponentes e precipitantes, com intervenções adequadas a cada um visando à resolução do quadro. Apresenta-se por alteração do nível de consciência, déficit de atenção e outros distúrbios da cognição, podendo se apresentar na forma hiperativa, hipoativa ou mista. Apesar de já estar bem definido, por diversas vezes passa despercebido aos profissionais de saúde. A principal medida na abordagem de delirium é a prevenção, e são necessárias medidas institucionais e treinamento dos profissionais de saúde. O tratamento não-farmacológico consiste em medidas que evitem os fatores responsáveis pelo desenvolvimento do delirium , sendo a primeira opção na abordagem inicial. O tratamento farmacológico se reserva aos pacientes com agitação importante, com risco de trauma físico, e que não apresentem resposta às medidas não-farmacológicas. Por sua frequência e importância como fator prognóstico, o delirium deve ser abordado de forma sistematizada, com a elaboração de fluxogramas de atendimento e definição de medidas uniformizadas para cada instituição. .http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/182Delírio. Fatores de Risco. Infecções. Idoso. |
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