Uso de substâncias psicoativas por estudantes de medicina durante a pandemia do coronavírus

Objetivo: Descrever o consumo de substâncias psicoativas utilizadas por acadêmicos do curso de medicina, durante a pandemia de COVID-19. Materiais e Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa, em acadêmicos de medicina matriculados no ciclo clínico do curso de uma Universi...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Fernanda de Castro Pereira Tomé, Lísias de Araújo Tomé, Mateus Schmitz Ramalho de Oliveira, Rosimeri Lima Tomé, Maycon Hoffmann Cheffer
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Rondonópolis 2022-05-01
Series:Scientific Electronic Archives
Subjects:
Online Access:https://sea.ufr.edu.br/SEA/article/view/1547
Description
Summary:Objetivo: Descrever o consumo de substâncias psicoativas utilizadas por acadêmicos do curso de medicina, durante a pandemia de COVID-19. Materiais e Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa, em acadêmicos de medicina matriculados no ciclo clínico do curso de uma Universidade particular do Oeste do Paraná. A coleta de dados ocorreu mediante questionário virtual aplicado nos meses de fevereiro e março Resultado: participaram 82 acadêmicos e o nível de consumo de substâncias psicoativas consumidas foram categorizadas em seis níveis de consumo: nulo; baixíssimo; baixo; moderado; alto e altíssimo. 22% dos estudantes foram infectados pelo coronavírus; 56% avaliaram sua saúde mental como excelente e boa; houve incremento de 4% de consumo altíssimo para álcool; o hábito tabágico se elevou 3% no consumo altíssimo; o consumo de cafeína aumentou 2% para o nível altíssimo; o uso de medicação ansiolítica aumentou 6% no nível alto e 1% para o nível altíssimo; o uso de antidepressivos aumentou 5% para o nível altíssimo; houve o incremento de indutores do sono para 2% no consumo alto e 4% no consumo altíssimo; o consumo de cocaína foi considerado baixíssimo antes do isolamento social e durante o isolamento social como consumo baixo. 7% deixaram de consumir cannabis durante o isolamento social. Conclusão: Ocorreu aumento no consumo de substâncias psicoativas em diferentes níveis, tal aumento precisa ser monitorado a fim de acompanhamento e avaliação dos efeitos do seu uso.
ISSN:2316-9281