Summary: | Buscou-se mapear a rede de cuidados em Saúde Mental em uma Unidade de Saúde da Família (USF) de Salvador, Bahia, Brasil, traçando as relações do cuidado para compreender as convergências e controvérsias da abordagem psicossocial na Atenção Primária à Saúde. A cartografia, fundamentada na Teoria do Ator-Rede, acompanhou vivências de quatro pessoas com histórico de sofrimento psíquico por meio do diário de campo, de observação participante, entrevistas semiestruturadas e pesquisa documental. Analisaram-se: situação de agudização do sofrimento; relação entre pessoas da equipe de saúde; construção da responsabilização familiar; e embate entre agenciamento e determinação. Os elementos emergentes convergiram para o intuito de elaborar meios possíveis de lidar com o adoecimento, na relação consigo e com o outro, em vez de priorizar a adequação a uma norma social do que é o ser saudável.
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