Políticas da natureza

Se fôssemos situar, em poucas palavras, o Políticas da natureza {PN) dentro da obra de Bruno Latour, diríamos que ele é como que um “segundo volume” ao Jamais fomos modernos (1991).1 No livro que o tornou amplamente conhecido (já traduzido em dezessete línguas), Latour havia desenvolvido sua tese s...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Letícia Cesarino
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de Brasília 2018-02-01
Series:Anuário Antropológico
Subjects:
Online Access:https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6923
_version_ 1797696640712179712
author Letícia Cesarino
author_facet Letícia Cesarino
author_sort Letícia Cesarino
collection DOAJ
description Se fôssemos situar, em poucas palavras, o Políticas da natureza {PN) dentro da obra de Bruno Latour, diríamos que ele é como que um “segundo volume” ao Jamais fomos modernos (1991).1 No livro que o tornou amplamente conhecido (já traduzido em dezessete línguas), Latour havia desenvolvido sua tese seminal de que os modernos, nunca tendo de fato operado a partilha natureza/cultura (“mãe” de todos os demais “grandes divisores”),2jamais o foram realmente. Isso porque a “antiga Constituição”, a “Constituição moderna”, tratava de obscurecer a contradição entre o “trabalho oficial da purificação e o trabalho oficioso da mediação” (: 181). Mas, de algumas décadas para cá - e é daqui que parte Latour no Políticas da natureza (1999b) -, isso não é mais possível.
first_indexed 2024-03-12T03:29:17Z
format Article
id doaj.art-cd3acd06cccd4a21a6375a38de1d55b9
institution Directory Open Access Journal
issn 0102-4302
2357-738X
language English
last_indexed 2024-03-12T03:29:17Z
publishDate 2018-02-01
publisher Universidade de Brasília
record_format Article
series Anuário Antropológico
spelling doaj.art-cd3acd06cccd4a21a6375a38de1d55b92023-09-03T13:29:25ZengUniversidade de BrasíliaAnuário Antropológico0102-43022357-738X2018-02-01301Políticas da naturezaLetícia Cesarino Se fôssemos situar, em poucas palavras, o Políticas da natureza {PN) dentro da obra de Bruno Latour, diríamos que ele é como que um “segundo volume” ao Jamais fomos modernos (1991).1 No livro que o tornou amplamente conhecido (já traduzido em dezessete línguas), Latour havia desenvolvido sua tese seminal de que os modernos, nunca tendo de fato operado a partilha natureza/cultura (“mãe” de todos os demais “grandes divisores”),2jamais o foram realmente. Isso porque a “antiga Constituição”, a “Constituição moderna”, tratava de obscurecer a contradição entre o “trabalho oficial da purificação e o trabalho oficioso da mediação” (: 181). Mas, de algumas décadas para cá - e é daqui que parte Latour no Políticas da natureza (1999b) -, isso não é mais possível. https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6923Antropologia
spellingShingle Letícia Cesarino
Políticas da natureza
Anuário Antropológico
Antropologia
title Políticas da natureza
title_full Políticas da natureza
title_fullStr Políticas da natureza
title_full_unstemmed Políticas da natureza
title_short Políticas da natureza
title_sort politicas da natureza
topic Antropologia
url https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6923
work_keys_str_mv AT leticiacesarino politicasdanatureza