Sustentabilidade da urbanização em áreas de restinga: uma proposta de avaliação pós-ocupação

O objetivo deste trabalho é, segundo um contexto de avaliação pós-ocupação, propor a implementação de ações relativas ao projeto urbano e paisagístico que viabilizem uma compatibilização entre unidades de conservação de vegetação de restinga e as áreas urbanizadas de seu entorno, visando à sua utili...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Werther Holzer, Jorge Crichyno, Alice Cabanelas Pires
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo 2004-12-01
Series:Paisagem e Ambiente
Subjects:
Online Access:http://www.revistas.usp.br/paam/article/view/40219
Description
Summary:O objetivo deste trabalho é, segundo um contexto de avaliação pós-ocupação, propor a implementação de ações relativas ao projeto urbano e paisagístico que viabilizem uma compatibilização entre unidades de conservação de vegetação de restinga e as áreas urbanizadas de seu entorno, visando à sua utilização enquanto pólo de ecoturismo e de pesquisa científica. A proposta deste texto é apresentar uma avaliação preliminar do impacto causado pelo parcelamento e urbanização sobre a vegetação de restinga, utilizando-se da própria vegetação como marcador deste impacto. Para isso foi selecionada uma área do estado do Rio de Janeiro - a Restinga de Maricá, originalmente ocupada por vegetação de restinga que se encontra hoje em estágios bastante diversificados de urbanização e, conseqüentemente, de degradação. Essa área tem a particularidade de conter, e de ser limítrofe, à unidade de conservação denominada Área de Proteção Ambiental Estadual da Restinga de Maricá, o que permite a utilização das áreas ainda preservadas como marcadores para a análise das áreas urbanizadas. A partir dessa avaliação se pretende aferir o potencial paisagístico dos conjuntos vegetacionais e as medidas de conservação, recuperação e planejamento urbanístico e ambiental que permitam a exploração auto-sustentável do ecoturismo e das atividades comerciais, de serviço e residenciais nas áreas em questão, ou seja, de um desenho urbanístico e paisagístico o qual tenha a maior fidelidade possível com a paisagem natural da restinga, propiciando um equilíbrio entre as espécies vegetais a serem utilizadas, e que possa servir de suporte à fauna nativa.
ISSN:0104-6098
2359-5361