Qualidade de Vida e Movimento do Ombro no Pós-Operatório de Câncer de Mama: um Enfoque da Fisioterapia
Introdução: As complicações apos a cirurgia para câncer de mama podem determinar prejuízos na amplitude de movimento do ombro e impacto negativo nas atividades do cotidiano, interferindo na qualidade de vida. Objetivo: Comparar a amplitude de movimento e a qualidade de vida antes e após dez sessões...
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Instituto Nacional de Câncer (INCA)
2013-09-01
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description | Introdução: As complicações apos a cirurgia para câncer de mama podem determinar prejuízos na amplitude de movimento do ombro e impacto negativo nas atividades do cotidiano, interferindo na qualidade de vida. Objetivo: Comparar a amplitude de movimento e a qualidade de vida antes e após dez sessões de fisioterapia no pós-operatório de cancer de mama. Método: Realizou-se um ensaio clínico autocontrolado, envolvendo 36 mulheres. A amplitude de movimento foi avaliada pela goniometria do ombro homolateral e contralateral (controle). A qualidade de vida foi avaliada pelos questionários European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire C-30 (EORTC QLQ-C30) e Breast Cancer Module (BR-23). Utilizaram-se os testes t de Student dependente e independente, adotando-se p<0,05. Resultados: Após a décima sessão, encontrou-se melhora significativa da flexão (p<0,001), extensão (p<0,001), abdução (p<0,001), adução (p<0,010), rotação medial (p<0,011) e rotação lateral (p<0,020). Quando comparado com membro controle, esses movimentos estavam similares, exceto a abdução, que embora, próxima a valores funcionais, ainda estava menor do que o membro controle (p<0,029). Quanto a qualidade de vida, encontrou-se melhora significativa na função física (p=0,004), redução da dor (p=0,046), dificuldade financeira (p=0,008) e sintomas no braço (p=0,019). Conclusão: A abordagem fisioterapêutica melhorou a amplitude de movimento e a qualidade de vida de mulheres após a cirurgia para câncer de mama, mas acompanhamentos mais longos podem trazer beneficios adicionais. |
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spelling | doaj.art-ce57617628cb4154b4c55b4b8a5a1f592024-03-02T14:18:33ZengInstituto Nacional de Câncer (INCA)Revista Brasileira de Cancerologia0034-71162176-97452013-09-0159310.32635/2176-9745.RBC.2013v59n3.508Qualidade de Vida e Movimento do Ombro no Pós-Operatório de Câncer de Mama: um Enfoque da FisioterapiaMaíra Dantas Silva0Mariana Tirolli Rett1Andreza Carvalho Rabelo Mendonça2Walderi Monteiro da Silva Júnior3Vanessa Miranda Prado4Josimari Melo DeSantana5Universidade Federal de Sergipe (UFS). Aracaju (SE), Brasil.Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). São Paulo (SP), Brasil. Universidade Federal de Sergipe (UFS). Aracaju (SE), Brasil.Universidade Federal de Sergipe (UFS). Aracaju (SE), Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Rio de Janeiro (RJ), Brasil. Universidade Federal de Sergipe (UFS). Aracaju (SE), Brasil.Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo (FACIS ). São Paulo (SP), Brasil. Clínica OncoHematos. Aracaju (SE), Brasil.University of Iowa. Estados Unido s(EUA). Universidade Federal de Sergipe (UFS). Aracaju (SE), Brasil.Introdução: As complicações apos a cirurgia para câncer de mama podem determinar prejuízos na amplitude de movimento do ombro e impacto negativo nas atividades do cotidiano, interferindo na qualidade de vida. Objetivo: Comparar a amplitude de movimento e a qualidade de vida antes e após dez sessões de fisioterapia no pós-operatório de cancer de mama. Método: Realizou-se um ensaio clínico autocontrolado, envolvendo 36 mulheres. A amplitude de movimento foi avaliada pela goniometria do ombro homolateral e contralateral (controle). A qualidade de vida foi avaliada pelos questionários European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire C-30 (EORTC QLQ-C30) e Breast Cancer Module (BR-23). Utilizaram-se os testes t de Student dependente e independente, adotando-se p<0,05. Resultados: Após a décima sessão, encontrou-se melhora significativa da flexão (p<0,001), extensão (p<0,001), abdução (p<0,001), adução (p<0,010), rotação medial (p<0,011) e rotação lateral (p<0,020). Quando comparado com membro controle, esses movimentos estavam similares, exceto a abdução, que embora, próxima a valores funcionais, ainda estava menor do que o membro controle (p<0,029). Quanto a qualidade de vida, encontrou-se melhora significativa na função física (p=0,004), redução da dor (p=0,046), dificuldade financeira (p=0,008) e sintomas no braço (p=0,019). Conclusão: A abordagem fisioterapêutica melhorou a amplitude de movimento e a qualidade de vida de mulheres após a cirurgia para câncer de mama, mas acompanhamentos mais longos podem trazer beneficios adicionais.https://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/508Neoplasias da Mama-cirurgiaMastectomiaFisioterapiaQualidade de VidaAmplitude de Movimento ArticularTerapia por Exercício |
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