| Summary: | Cada vez mais trabalhadores permanecem no mercado de trabalho por períodos de tempo mais longos, constituindo esta circunstância um desafio à sua capacidade para o trabalho. Torna-se assim pertinente identificar níveis de capacidade para o trabalho bem como o conjunto de fatores que nela interferem. O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade para o trabalho de três grupos de profissionais cuidadores de uma residência geriátrica e verificar em que medida variáveis sociodemográficas e profissionais têm efeito no seu desempenho. A amostra estudada é totalmente feminina, com uma média de idades de 51 anos, casada, com filhos e com habilitações literárias correspondentes ao ensino primário. A análise dos resultados revelou uma "Boa" capacidade de trabalho. Constatou-se que as trabalhadoras que efetuam turnos rotativos, apresentam capacidade superior ao das trabalhadoras que efetuam apenas o turno diurno. As trabalhadoras mais velhas apresentam pior capacidade para o trabalho e a um maior número de doenças corresponde um índice de capacidade mais baixo. Demonstrou-se ainda que, o índice de capacidade para o trabalho aumenta à medida que aumenta a probabilidade de as trabalhadoras serem capazes de realizar a sua atividade atual daqui a dois anos.
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