Começo e progressão expositiva na filosofia política de Spinoza:
Partindo de problemas metodológicos inerentes à filosofia política hegeliana, como o problema do seu começo e a verificação e desenrolar de uma dialéctica política, procura-se a identificação do começo da filosofia política de Spinoza e uma compreensão do seu desenvolvimento expositivo, como meio d...
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Format: | Article |
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Published: |
Universidade Estadual do Ceará
2021-06-01
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author | André dos Santos Campos |
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Partindo de problemas metodológicos inerentes à filosofia política hegeliana, como o problema do seu começo e a verificação e desenrolar de uma dialéctica política, procura-se a identificação do começo da filosofia política de Spinoza e uma compreensão do seu desenvolvimento expositivo, como meio determinativo de uma dialéctica política spinozista. Uma releitura da política hegeliana impõe-se-nos primeiramente: o começo é identificado como pura imediatez e máxima abstracção, avançando progressivamente num esquema dialéctico triádico representado pelo Direito Abstracto, a Moralidade e a Eticidade, na qual o Estado na história universal culmina a objectivação e efectivação do espírito subjectivo que se quer livre. Spinoza, por sua vez, inicia o pensar político pela definição de direito natural que, aplicada ao indivíduo finito humano, isolado no estado de natureza, não passa de mero enunciado formal: é pela constituição de alianças e mediações crescentes que o mesmo indivíduo se potencia e se torna mais natural. Enfim, é analisada a crítica de Hegel, presente nas Lições sobre a História da Filosofia, à metodologia de Spinoza, e um enquadramento sobreposto de ambas as exposições abordadas conduz à possibilidade de uma semelhança dialéctica, com excepções específicas quanto ao pensar hegeliano.
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