PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO ATENDIMENTO ANTIRRÁBICO HUMANO EM UMA ÁREA DE PLANEJAMENTO DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

RESUMO A raiva é considerada um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. O atendimento antirrábico está entre os três agravos de maior notificação no país. Objetivos: descrever e caracterizar o perfil epidemiológico do atendimento antirrábico no município do Rio de Janeiro, na área programáti...

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Main Authors: Adriana Oliveira do Nascimento, Rodrigo Aguilar Constantino Matos, Simone Mendes Carvalho, Vanessa de Almeida Ferreira Corrêa, Mary Ann Menezes Freire
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Minas Gerais 2019-12-01
Series:REME: Revista Mineira de Enfermagem
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description RESUMO A raiva é considerada um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. O atendimento antirrábico está entre os três agravos de maior notificação no país. Objetivos: descrever e caracterizar o perfil epidemiológico do atendimento antirrábico no município do Rio de Janeiro, na área programática 2.1, no período de 2010 a 2015. Metodologia: estudo descritivo retrospectivo dos registros referentes aos atendimentos antirrábicos humanos inseridos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação do município do Rio de Janeiro. Para a seleção dos dados utilizou-se o programa TabWin 32; a organização e análise foram desenvolvidas no Excel©. Resultados: foram encontrados 8.681 registros. Destes, 8.235 (94,9%) foram atendimentos por provável pós-exposição ao vírus rábico. Das 8.235 notificações, 70% eram brancas, 56% do sexo feminino, com destaque para a faixa etária de 20 a 59 anos (54,7%). A principal forma de agressão foi a mordedura (83,1%) em mãos/ pés (41%), e o principal agressor os cães (74,4%), sendo indicadas em 72,3% dos casos observação e vacina. Conclusão: constatou-se que o perfil epidemiológico do atendimento antirrábico na área programática 2.1 ocorreu em pessoas brancas do sexo feminino com o tipo de exposição mordedura em mãos e pés, tendo como animal agressor o cão. Esses dados ajudam a pensar estratégias de prevenção. Torna-se importante a ampliação dos serviços que realizam o atendimento antirrábico, sobretudo vinculado à Estratégia de Saúde da Família. A capilarização desse atendimento é, no mínimo, um redutor de risco para a ocorrência da doença, por permitir os cuidados básicos imediatos.
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spelling doaj.art-cf0d8418f3104e5e990646944dbd8c842024-01-25T16:18:05ZengUniversidade Federal de Minas GeraisREME: Revista Mineira de Enfermagem1415-27622316-93892019-12-0123110.5935/1415-2762.20190064PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO ATENDIMENTO ANTIRRÁBICO HUMANO EM UMA ÁREA DE PLANEJAMENTO DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROAdriana Oliveira do Nascimento0Rodrigo Aguilar Constantino Matos1Simone Mendes Carvalho2Vanessa de Almeida Ferreira Corrêa3Mary Ann Menezes Freire4Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, Rio de Janeiro RJ , Brasil, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO, Escola de Enfermagem Alfredo Pinto. Rio de Janeiro, RJ – BrasilSecretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Divisão de Vigilância em Saúde, Rio de Janeiro RJ , Brasil, Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro – SMS/RJ, Divisão de Vigilância em Saúde. Rio de Janeiro, RJ – BrasilUniversidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Departamento de Enfermagem de Saúde Pública, Rio de Janeiro RJ , Brasil, UNIRIO, Departamento de Enfermagem de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ – Brasil.Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Departamento de Enfermagem de Saúde Pública, Rio de Janeiro RJ , Brasil, UNIRIO, Departamento de Enfermagem de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ – Brasil.Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Departamento de Enfermagem de Saúde Pública, Rio de Janeiro RJ , Brasil, UNIRIO, Departamento de Enfermagem de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ – Brasil.RESUMO A raiva é considerada um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. O atendimento antirrábico está entre os três agravos de maior notificação no país. Objetivos: descrever e caracterizar o perfil epidemiológico do atendimento antirrábico no município do Rio de Janeiro, na área programática 2.1, no período de 2010 a 2015. Metodologia: estudo descritivo retrospectivo dos registros referentes aos atendimentos antirrábicos humanos inseridos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação do município do Rio de Janeiro. Para a seleção dos dados utilizou-se o programa TabWin 32; a organização e análise foram desenvolvidas no Excel©. Resultados: foram encontrados 8.681 registros. Destes, 8.235 (94,9%) foram atendimentos por provável pós-exposição ao vírus rábico. Das 8.235 notificações, 70% eram brancas, 56% do sexo feminino, com destaque para a faixa etária de 20 a 59 anos (54,7%). A principal forma de agressão foi a mordedura (83,1%) em mãos/ pés (41%), e o principal agressor os cães (74,4%), sendo indicadas em 72,3% dos casos observação e vacina. Conclusão: constatou-se que o perfil epidemiológico do atendimento antirrábico na área programática 2.1 ocorreu em pessoas brancas do sexo feminino com o tipo de exposição mordedura em mãos e pés, tendo como animal agressor o cão. Esses dados ajudam a pensar estratégias de prevenção. Torna-se importante a ampliação dos serviços que realizam o atendimento antirrábico, sobretudo vinculado à Estratégia de Saúde da Família. A capilarização desse atendimento é, no mínimo, um redutor de risco para a ocorrência da doença, por permitir os cuidados básicos imediatos.https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/49751RaivaVacinas AntirrábicasMonitoramento EpidemiológicoAtenção Primária à SaúdeSaúde Pública
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