O papel do estilo no uso do /S/ pós-vocálico em uma amostra de recontato

Este estudo apresenta uma investigação sobre o efeito do estilo, sob a acepção laboviana (LABOV, 1966, 1972, 2001), no comportamento das fricativas coronais em coda medial e final de palavras nas gravações de seis falantes pessoenses. As gravações analisadas foram coletadas em 2015 pelo Projeto Var...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Pedro Felipe de Lima Henrique, André Wesley Dantas de Amorim, Dermeval da Hora
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Linguística 2022-03-01
Series:Cadernos de Linguística
Subjects:
Online Access:https://cadernos.abralin.org/index.php/cadernos/article/view/621
_version_ 1828104816893624320
author Pedro Felipe de Lima Henrique
André Wesley Dantas de Amorim
Dermeval da Hora
author_facet Pedro Felipe de Lima Henrique
André Wesley Dantas de Amorim
Dermeval da Hora
author_sort Pedro Felipe de Lima Henrique
collection DOAJ
description Este estudo apresenta uma investigação sobre o efeito do estilo, sob a acepção laboviana (LABOV, 1966, 1972, 2001), no comportamento das fricativas coronais em coda medial e final de palavras nas gravações de seis falantes pessoenses. As gravações analisadas foram coletadas em 2015 pelo Projeto Variação Linguística no Estado da Paraíba – VALPB (HORA, 1993) – para a composição de uma amostra em tempo real do tipo painel (LABOV, 2001). Ainda em andamento, este estudo buscou investigar (i) se nas entrevistas de recontato,  os seis falantes apresentam os mesmos padrões de uso identificados na comunidade pelos estudos de Hora (2003) e Ribeiro (2006), (ii) se há diferenças na distribuição do uso das formas entre as gravações, considerando as produções em contexto de entrevista, inquérito fonético e leitura; e (iii) se há alguma evidência de que os contextos favorecedores para a regra de palatalização se expandiram para além das oclusivas /t/ e /d/. Nossa análise preliminar sugere que, no geral, os informantes apresentaram um padrão parecido com o de sua comunidade no intervalo de 20 anos, o estilo “inquérito fonético” restringiu o uso da variante palatal em determinado contextos, corroborando a hipótese de Labov (1994), e outros segmentos além do /t/ e /d/ mostraram-se favorecedores ao processo de palatalização.
first_indexed 2024-04-11T09:53:26Z
format Article
id doaj.art-cf992a6024694212a799f5fb5ca7f421
institution Directory Open Access Journal
issn 2675-4916
language English
last_indexed 2024-04-11T09:53:26Z
publishDate 2022-03-01
publisher Associação Brasileira de Linguística
record_format Article
series Cadernos de Linguística
spelling doaj.art-cf992a6024694212a799f5fb5ca7f4212022-12-22T04:30:44ZengAssociação Brasileira de LinguísticaCadernos de Linguística2675-49162022-03-013110.25189/2675-4916.2022.v3.n1.id621O papel do estilo no uso do /S/ pós-vocálico em uma amostra de recontatoPedro Felipe de Lima Henrique0André Wesley Dantas de Amorim1Dermeval da Hora2Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) Universidade Livre de BerlimUniversidade Federal do Pará (UFPA) Este estudo apresenta uma investigação sobre o efeito do estilo, sob a acepção laboviana (LABOV, 1966, 1972, 2001), no comportamento das fricativas coronais em coda medial e final de palavras nas gravações de seis falantes pessoenses. As gravações analisadas foram coletadas em 2015 pelo Projeto Variação Linguística no Estado da Paraíba – VALPB (HORA, 1993) – para a composição de uma amostra em tempo real do tipo painel (LABOV, 2001). Ainda em andamento, este estudo buscou investigar (i) se nas entrevistas de recontato,  os seis falantes apresentam os mesmos padrões de uso identificados na comunidade pelos estudos de Hora (2003) e Ribeiro (2006), (ii) se há diferenças na distribuição do uso das formas entre as gravações, considerando as produções em contexto de entrevista, inquérito fonético e leitura; e (iii) se há alguma evidência de que os contextos favorecedores para a regra de palatalização se expandiram para além das oclusivas /t/ e /d/. Nossa análise preliminar sugere que, no geral, os informantes apresentaram um padrão parecido com o de sua comunidade no intervalo de 20 anos, o estilo “inquérito fonético” restringiu o uso da variante palatal em determinado contextos, corroborando a hipótese de Labov (1994), e outros segmentos além do /t/ e /d/ mostraram-se favorecedores ao processo de palatalização. https://cadernos.abralin.org/index.php/cadernos/article/view/621SociolinguísticaEstiloFricativas coronais em coda silábicaEstudo de tempo real
spellingShingle Pedro Felipe de Lima Henrique
André Wesley Dantas de Amorim
Dermeval da Hora
O papel do estilo no uso do /S/ pós-vocálico em uma amostra de recontato
Cadernos de Linguística
Sociolinguística
Estilo
Fricativas coronais em coda silábica
Estudo de tempo real
title O papel do estilo no uso do /S/ pós-vocálico em uma amostra de recontato
title_full O papel do estilo no uso do /S/ pós-vocálico em uma amostra de recontato
title_fullStr O papel do estilo no uso do /S/ pós-vocálico em uma amostra de recontato
title_full_unstemmed O papel do estilo no uso do /S/ pós-vocálico em uma amostra de recontato
title_short O papel do estilo no uso do /S/ pós-vocálico em uma amostra de recontato
title_sort o papel do estilo no uso do s pos vocalico em uma amostra de recontato
topic Sociolinguística
Estilo
Fricativas coronais em coda silábica
Estudo de tempo real
url https://cadernos.abralin.org/index.php/cadernos/article/view/621
work_keys_str_mv AT pedrofelipedelimahenrique opapeldoestilonousodosposvocalicoemumaamostraderecontato
AT andrewesleydantasdeamorim opapeldoestilonousodosposvocalicoemumaamostraderecontato
AT dermevaldahora opapeldoestilonousodosposvocalicoemumaamostraderecontato