Este labirinto, o nosso amuleto: considerações sobre Julio Cortázar e Roberto Bolaño
O conceito de labirinto é caro à literatura de Julio Cortázar, especialmente em obras como Rayuela e em contos como os reunidos em Bestiario. Como seu leitor, Roberto Bolaño por ora parece manifestar em obras como Amuleto a ressignificação dessa capacidade labiríntica, levando a literatura a outros...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Santa Catarina
2021-04-01
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Series: | Outra Travessia |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/Outra/article/view/72581 |
Summary: | O conceito de labirinto é caro à literatura de Julio Cortázar, especialmente em obras como Rayuela e em contos como os reunidos em Bestiario. Como seu leitor, Roberto Bolaño por ora parece manifestar em obras como Amuleto a ressignificação dessa capacidade labiríntica, levando a literatura a outros patamares, nos quais as noções de construção e de destruição da narrativa podem ser associadas tanto à fatalidade de um abismo, quanto a um performativo que envolve o ponto de vista de quem narra. Este artigo tem por objetivo analisar como essas movimentações se dão em ambos os autores e em que medida aproximações e distanciamentos são possíveis dentro desse labirinto maior em que ambos convivem, a literatura latino-americana. |
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ISSN: | 1807-5002 2176-8552 |