AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE UM PROGRAMA DE CONTROLE E PREVENÇÃO DA ASMA
A asma é uma doença crônica de alta prevalência no Brasil, com grande impacto nos custos para os serviços de saúde pública e para os familiares dos doentes. No ano de 2002 vários municípios brasileiros implantaram a partir da orientação do Ministério da Saúde, programas para prevenção e controle da...
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Format: | Article |
Language: | English |
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Editora Uningá
2016-06-01
|
Series: | Revista Uningá |
Online Access: | https://revista.uninga.br/uninga/article/view/1283 |
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author | TATILIANA BACELAR KASHIWABARA LAMARA LAGUARDIA VALENTE ROCHA TERESA SEQUEIRA |
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A asma é uma doença crônica de alta prevalência no Brasil,
com grande impacto nos custos para os serviços de saúde
pública e para os familiares dos doentes. No ano de 2002
vários municípios brasileiros implantaram a partir da orientação
do Ministério da Saúde, programas para prevenção
e controle da asma, no entanto, os estudos que pretendiam
avaliar o impacto destes programas apresentam resultados
contraditórios. No município de Ipatinga, Minas
Gerais, foi implantado o Programa “Respirar”, um projeto
que pretende promover o controle e prevenção da asma.
Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto econômico
do Programa “Respirar”, considerando os custos diretos
e indiretos. Para determinar os custos diretos e indiretos do
Programa, foi definido o período de 2000 a 2012 considerando
os dados do Ministério da Saúde do Brasil (DATASUS)
e comparando os resultados do Brasil, Minas Gerais,
Ipatinga e Coronel Fabriciano. Calculou-se também o custo-
efetividade incremental, custos com medicamentos e
unidades dispensadas. Nos resultados foram analisados o
número de internações pertencentes ao Programa, custo
com medicamentos e unidades dispensadas. Na avaliação
do impacto econômico do Programa “Respirar”, seja através
do custo direto, do custo indireto ou pelo custo-
efetividade, observou-se diminuição nos gastos com a
doença em Ipatinga, principalmente a partir de 2008. Essa
queda ocorreu mais tardiamente do que o registrado no
Brasil e em Minas Gerais. O número de internações, atendimentos
de urgência e gastos com medicamentos apresentou
queda em 2012 no município de Ipatinga, comprovando
a importância do programa na diminuição dos custos a
longo prazo.
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