Finitude e singularidade: o jogo dos irredutíveis em Sartre

Este artigo tem por objetivo analisar a noção de finitude na obra de Sartre como base para a antropologia existencial desenvolvida nela. Perpassando desde O ser e o nada até as últimas entrevistas, discutimos tal tese a partir das análises, sobretudo, de Bornheim, Moutinho e Mészáros. Para isso, nu...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Marcelo Prates
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Recôncavo da Bahia 2022-10-01
Series:Griot: Revista de Filosofia
Subjects:
Online Access:https://www3.ufrb.edu.br/seer/index.php/griot/article/view/2933
Description
Summary:Este artigo tem por objetivo analisar a noção de finitude na obra de Sartre como base para a antropologia existencial desenvolvida nela. Perpassando desde O ser e o nada até as últimas entrevistas, discutimos tal tese a partir das análises, sobretudo, de Bornheim, Moutinho e Mészáros. Para isso, num primeiro momento discute a relação entre ser, finitude e negação. Num segundo momento, associamos a noção de finitude com a de singularidade e como por ela é estabelecida a relação entre ontologia, história e psicanálise existencial. Por fim, afere ao jogo dos irredutíveis como a dinâmica própria que subjaz à antropologia existencial.
ISSN:2178-1036