A estrutura de capital da micro e pequena empresa de Blumenau

O crescimento das micro e pequenas empresas na economia brasileira é indiscutível; um fator que preocupa, no entanto, é o alto nível de mortalidade dessas empresas. No ano de 2004, o SEBRAE apontou em pesquisa realizada, que 42% dos empresários responderam, como causas das dificuldades e razões para...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Iara Regina dos Santos Parisotto, Roberto da Rosa
Format: Article
Language:English
Published: Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina 2005-03-01
Series:Revista Catarinense da Ciência Contábil
Subjects:
Online Access:http://revista.crcsc.org.br/revista/ojs-2.2.3-06/index.php/CRCSC/article/view/1138
Description
Summary:O crescimento das micro e pequenas empresas na economia brasileira é indiscutível; um fator que preocupa, no entanto, é o alto nível de mortalidade dessas empresas. No ano de 2004, o SEBRAE apontou em pesquisa realizada, que 42% dos empresários responderam, como causas das dificuldades e razões para o fechamento das empresas, a falta de capital de giro. Tal fato motivou a realização dessa pesquisa, cujo objetivo foi de verificar como é formada a estrutura de capital da micro e pequena empresa blumenauense. Para atingir-se o objetivo proposto, foi realizada uma pesquisa descritiva, e os procedimentos foram: levantamento de dados, por meio de pesquisa de campo, bem como documental e bibliográfica. A amostra selecionada foi de 68 de um total de 76.258 micros e pequenas empresas blumenauenses (fonte: JUCESC, Florianópolis - SC), usando-se fórmula estatística de população finita, com 90% de confiança e 70% de desvio padrão. Os questionários foram aplicados pessoalmente. As conclusões foram que, na maioria das empresas pesquisadas, não está presente a visão de estrutura de capital. Os empresários atuam de acordo com as possibilidades, no momento dos acontecimentos dos fatos, utilizando os recursos que têm com maior disponibilidade e facilidade de captação, o que nem sempre se mostra a melhor opção. As empresas pesquisadas mostram que os recursos de capital de giro são provenientes, em 46,7% dos casos, de capital de terceiros a uma taxa média de 3,4%, quando poderiam pagar para captar recursos para investimentos uma taxa média de 1,9%.<br>The growth of micro and small businesses in the Brazilian economy is unquestionable.However, worrying factor is the high leveI of mortality rate of these businesses. lnthe year of 2004, SEBRAE (Brazilian Support Service to Micro and Small Businesses)presented the resu/t of survey in which 42% of the entrepreneurs pointed the lack ofworking capital as the cause of difficu/ties and c/osing down of the businesses. Thísfact motivated the present survey. with the objective of verifying how the structure ofthe working capital of micro and small businesses in Blumenauer is composed. Toreach this objective, descriptive survey was carried out, with the followingprocedures: data collection, through field, documental and bibliographic research.The sample selected consisted of 68 micro and small businesses, from population of16,258 micro and small businesses in Blumenau (source: JUCESC [Commercial Councilof the State of Santa Catarina], Florianópolis SC), by using the statistic formula offinite population. with 90% confidence and 10% standard deviation. Thequestionnaires were completed in person by the researcher. The conc/usions werethat, in most of the businesses surveyed. there is no capital structure focus. Theentrepreneurs act according to the possibilities, as the facts present themselves.using the resources that are more easily available and attainable. which not always isthe best possible solution. The businesses surveyed show that the resources ofworking capital origina te, in 46.7% of the cases, from third party capital at anaverage rate of 3.4%, while an average rate of 1.9% might be paid to attractresources for investments.
ISSN:1808-3781
2237-7662