Teseu: um homem prepotente e traído ou traído e desesperado?
O drama familiar vivido por Teseu, Fedra e Hipólito deixa claro a incapacidade humana de controlar o que caracteriza o homem de forma mais íntima e absoluta: as emoções. Apesar de ser indubitável o poder de Teseu, que, aliás, o contacto que mantém com os deuses (a ida ao reino de Plutão, os pedidos...
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Universidade de Aveiro
2005-01-01
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O drama familiar vivido por Teseu, Fedra e Hipólito deixa claro a incapacidade humana de controlar o que caracteriza o homem de forma mais íntima e absoluta: as emoções. Apesar de ser indubitável o poder de Teseu, que, aliás, o contacto que mantém com os deuses (a ida ao reino de Plutão, os pedidos que lhe foram outorgados pelas divindades) corrobora e engrandece, os acontecimentos que vive em sua casa levam-no da aflição à perplexidade. Esta consciência da vacuidade do poder atinge uma das mais pungentes expressões no início do IV acto da ópera Don Carlos de Verdi.
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