Talamotomia e palidotomia estereotáxica com planejamento computadorizado no tratamento da doença de Parkinson: avaliação do desempenho motor a curto prazo de 50 pacientes

Estudamos o desempenho motor de 50 pacientes com doença de Parkinson submetidos à cirurgia estereotáxica com planejamento computadorizado, sem ventriculografia (talamotomia ventro-lateral e/ou palidotomia póstero-ventral) antes e 1 mês após o procedimento cirúrgico. Foram realizadas 27 talamotomias...

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Main Authors: FERNANDO P. FERRAZ, PATRÍCIA M. C. AGUIAR, HENRIQUE B. FERRAZ, JOSÉ O. BIDÓ, ARMANDO A. BOUZA, LUIZ AUGUSTO FRANCO DE ANDRADE
Format: Article
Language:English
Published: Academia Brasileira de Neurologia (ABNEURO) 1998-12-01
Series:Arquivos de Neuro-Psiquiatria
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spelling doaj.art-d219b8e7d846428e91517f91c2d74ef52022-12-21T17:22:41ZengAcademia Brasileira de Neurologia (ABNEURO)Arquivos de Neuro-Psiquiatria1678-42271998-12-0156478979710.1590/S0004-282X1998000500014Talamotomia e palidotomia estereotáxica com planejamento computadorizado no tratamento da doença de Parkinson: avaliação do desempenho motor a curto prazo de 50 pacientesFERNANDO P. FERRAZ0PATRÍCIA M. C. AGUIARHENRIQUE B. FERRAZ1JOSÉ O. BIDÓARMANDO A. BOUZALUIZ AUGUSTO FRANCO DE ANDRADE2Universidade Federal de São PauloUniversidade Federal de São PauloUniversidade Federal de São PauloEstudamos o desempenho motor de 50 pacientes com doença de Parkinson submetidos à cirurgia estereotáxica com planejamento computadorizado, sem ventriculografia (talamotomia ventro-lateral e/ou palidotomia póstero-ventral) antes e 1 mês após o procedimento cirúrgico. Foram realizadas 27 talamotomias ventro-laterais (TVL) unilaterais, 10 palidotomias póstero-ventrais (PPV) unilaterais, 6 PPV bilaterais, e 7 TVL associadas à PPV. A avaliação motora foi feita com a Escala Unificada para Doença de Parkinson, escore motor, nos períodos on e off. No total, houve melhora do escore motor em todos os grupos. A melhora das discinesias foi observada predominantemente no hemicorpo contralateral à cirurgia, no grupo das palidotomias. Dos 50 pacientes, 16 (32%) apresentaram complicações pós-operatórias, 9 destes (56,25%) se recuperaram totalmente, 6 (37,25%) mostraram melhora parcial, e 1 (6,25%) não apresentou melhora dentro do primeiro mês. Os resultados foram considerados satisfatórios, e a análise desses dados a longo prazo indicará se os benefícios são duradouros.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1998000500014&tlng=ptdoença de Parkinsontalamotomiapalidotomia
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