Trinta anos de construção identitária Sem Terra no Espírito Santo: explorando um projeto político-pedagógico de vanguarda contra o neoliberalismo

O neoliberalismo global é marcado pelo desejo de ser bem-sucedido, consumir produtos e serviços, ou até mesmo pessoas ou bens imateriais em um não-lugar, oferecendo uma experiência de um não-tempo. Dessa forma, algumas perguntas podem ser feitas, dentre elas, quais seriam as alternativas para o neol...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Michalis Kontopodis
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 2013-09-01
Series:Perspectiva
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/30195
Description
Summary:O neoliberalismo global é marcado pelo desejo de ser bem-sucedido, consumir produtos e serviços, ou até mesmo pessoas ou bens imateriais em um não-lugar, oferecendo uma experiência de um não-tempo. Dessa forma, algumas perguntas podem ser feitas, dentre elas, quais seriam as alternativas para o neoliberalismo e qual seria o papel da pedagogia nesse contexto? Tomando como referência o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o presente texto analisa como as políticas de memória e de identidade estão envolvidas em imaginar futuros que não seguem linearmente do passado. O material empírico vem de uma pesquisa etnográfica realizada nos últimos cinco anos (2007-2012) no Espírito Santo. O artigo também analisa os componentes centrais da Pedagogia Sem Terra, a construção identitária na escola, a solidariedade e o partilhar de memórias sobre o passado local, como alternativas radicais ao neoliberalismo global. Mas como pode o projeto político-pedagógico do MST ser levado adiante para incluir todos os “Outros” que sofrem devido às relações de poder no Brasil e ao redor do globo?
ISSN:0102-5473
2175-795X