Imperialismos, Estados Nacionais e arqueologia clássica: as trajetórias dos estudos arqueológicos na Alemanha e Brasil
Resumo Nesse artigo organizamos a vinculação da arqueologia com os movimentos paralelos e interligados da emergência dos Estados nacionais e do imperialismo europeu e sul-americano nos casos alemão e brasileiro, ambos a serviço da ideia de nação e de sua missão colonizadora imperial. A arqueologia c...
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Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho
2022-12-01
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spelling | doaj.art-d26a38de8584499f989a540f524b77e22022-12-22T04:42:10ZengUniversidade Estadual Paulista Julio de Mesquita FilhoHistória1980-43692022-12-014110.1590/1980-4369e2022055Imperialismos, Estados Nacionais e arqueologia clássica: as trajetórias dos estudos arqueológicos na Alemanha e BrasilMarcio Teixeira-Bastoshttps://orcid.org/0000-0002-3553-7129Achim Lichtenbergerhttps://orcid.org/0000-0003-2653-9859Resumo Nesse artigo organizamos a vinculação da arqueologia com os movimentos paralelos e interligados da emergência dos Estados nacionais e do imperialismo europeu e sul-americano nos casos alemão e brasileiro, ambos a serviço da ideia de nação e de sua missão colonizadora imperial. A arqueologia clássica e o emaranhado luso-germano-brasileiro culminaram na criação do IHGB (1838) e, posteriormente, na do Museu Nacional (1892). O Museu Paulista (1891), por sua vez, foi idealizado para ser outro museu de Estado, sob os auspícios da modernidade, promovido pela agitação da cena cultural de 1922. O acesso às escolas francesas (EFA e EFR) consolidou uma nova geração de pesquisadores de distintas tradições e epistemologias. Por sua vez, o classicismo alemão desenvolveu-se por meio do Deutsche Archäologische Institut, (DAI), em Roma, que ampliou suas fronteiras e relações com outras territorialidades. Voltada às Artes, a arqueologia clássica alemã foi desenvolvida menos essencialista. Entretanto, assim como no Brasil, as abordagens de longa duração, as relações entre institutos de pesquisa e as territorialidades marcaram sua trajetória. Portanto, compreender as trajetórias e tradições de pesquisa nos permite questionar a condição dos Estados-nação na era da informação e vislumbrar as novas abordagens e capacidades do próprio fazer arqueológico na era da informação.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-90742022000100451&tlng=ptarqueologia clássicaimperialismosEstados NacionaisBrasilAlemanha |
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