Avaliação do efeito do treinamento muscular inspiratório na força muscular inspiratória e função pulmonar de pacientes com insuficiência cardíaca submetidos a um programa de reabilitação cardíaca

Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica de caráter sistêmico, definida como disfunção cardíaca que provoca inadequado suprimento sanguíneo para comportar as necessidades metabólicas dos tecidos. Objetivo: Comparar os efeitos do resistor linear pressórico (RLP) e do incentiva...

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Bibliographic Details
Main Authors: Maiqueli Arpini, Fernando Antonio de Lima Torres, Juliana Carvalho Schleder, Tamiris Aparecida da Rosa, Débora Melo Mazzo
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício 2022-08-01
Series:Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício
Subjects:
Online Access:http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2067
Description
Summary:Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica de caráter sistêmico, definida como disfunção cardíaca que provoca inadequado suprimento sanguíneo para comportar as necessidades metabólicas dos tecidos. Objetivo: Comparar os efeitos do resistor linear pressórico (RLP) e do incentivador respiratório à volume (IRV), como treinamento muscular inspiratório (TMI) em pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC) inseridos em um programa de reabilitação cardíaca (RC). Materiais e Métodos: Refere-se a um ensaio clínico randomizado, realizado no Ambulatório de Reabilitação Cardíaca, com 18 pacientes com diagnóstico de IC, divididos entre o grupo RLP+RC (n=9) e o grupo IRV+RC (n=9). Ambos os grupos realizaram 20 min de TMI e 20 min de RC, três vezes semanais, durante oito semanas. Foi estabelecido um grupo Meta (n=9) constituído por pacientes que obtiveram alta do tratamento fisioterapêutico, mas continuaram na RC acompanhados por profissionais de Educação Física. Foram avaliadas à força muscular respiratória, função pulmonar, sensação de dispneia, fadiga, e classe funcional NYHA. Resultados: Na análise intragrupos após 8 semanas, os grupos RLP+RC e IRV+RC melhoraram a força muscular respiratória, a função pulmonar através do VEF1, a fadiga e a classe funcional. O grupo Meta, após 8 semanas, aumentou somente a PImáx. Na comparação entre os grupos do TMI e o Meta, a PImáx, a PEmáx, o PFE e a CVF, apresentavam diferença no início, porém, ao final não apresentaram. Conclusão: O TMI, com o RLP ou o IRV deve ser empregado no tratamento de pacientes com IC.
ISSN:1981-9900