MATOPIBA: do domínio da terra e abuso da água aos territórios de resistências das populações tradicionais

O objetivo deste artigo consiste em analisar os conflitos e contradições na expansão territorial do agronegócio globalizado em MATOPIBA, considerada a mais nova fronteira agrícola do Brasil. Para isso, realizou-se um levantamento de documentos sobre MATOPIBA em veículos de informação, como por exemp...

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Bibliographic Details
Main Authors: Marcos Leandro Mondardo, José Roberto Nunes de Azevedo
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual Paulista (UNESP) 2019-02-01
Series:Revista NERA
Subjects:
Online Access:https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/6273/4806
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spelling doaj.art-d31463839b2f474e8ded8a28aa0b18542024-02-03T09:32:33ZengUniversidade Estadual Paulista (UNESP)Revista NERA1806-67552019-02-012247296320https://doi.org/10.47946/rnera.v0i47.6273MATOPIBA: do domínio da terra e abuso da água aos territórios de resistências das populações tradicionaisMarcos Leandro Mondardo0https://orcid.org/0000-0001-8862-8801José Roberto Nunes de Azevedo1https://orcid.org/0000-0001-8540-9240Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT)O objetivo deste artigo consiste em analisar os conflitos e contradições na expansão territorial do agronegócio globalizado em MATOPIBA, considerada a mais nova fronteira agrícola do Brasil. Para isso, realizou-se um levantamento de documentos sobre MATOPIBA em veículos de informação, como por exemplo, órgãos governamentais e não governamentais, e entidades ligadas a movimentos sociais. A coleta foi realizada com o descritor MATOPIBA, no período de 2017 a 2018, e selecionou 201 documentos. A categorização foi realizada por meio de análise de conteúdo, com a criação de dois eixos temáticos: Eixo 1: A expansão do agronegócio. Eixo 2: Conflitos e resistências de populações tradicionais. Verifica-se que por um lado, o agronegócio encontra em MATOPIBA as condições ambientais e sociais para a expansão territorial do capital em sua fase neoliberal, com a articulação de lógicas de produção/acumulação de multinacionais até os fundos de pensão que investem e vigoram no mercado global de terras e, por outro lado, as populações tradicionais lutam contra a violência, os assassinatos, e a espoliação de seus recursos. Apesar da pressão sobre vários territórios tradicionais, bem como das violações dos direitos humanos, vários grupos vem enfrentando a lógica excludente do agronegócio.https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/6273/4806matopibaterritórioresistênciaspopulações tradicionais
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