AVALIAÇÃO DO RISCO DE ULCERAÇÃO NOS PÉS EM PESSOAS COM DIABETES MELLITUS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
RESUMO Objetivo: avaliar o risco de ulceração nos pés de pessoas com diabetes mellitus atendidas na atenção primária. Método: estudo transversal analítico realizado em Teresina, Piauí, com 308 pacientes, sendo incluídos maiores de 18 anos diagnosticados com diabetes mellitus e excluídos aqueles com...
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Universidade Federal de Minas Gerais
2020-10-01
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author | Jefferson Abraão Caetano Lira Bianca Maria Aguiar de Oliveira Débora dos Reis Soares Claudia Daniella Avelino Vasconcelos Benício Lídya Tolstenko Nogueira |
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description | RESUMO Objetivo: avaliar o risco de ulceração nos pés de pessoas com diabetes mellitus atendidas na atenção primária. Método: estudo transversal analítico realizado em Teresina, Piauí, com 308 pacientes, sendo incluídos maiores de 18 anos diagnosticados com diabetes mellitus e excluídos aqueles com ulceração ativa e/ou neuropatia atribuída a outros agravos. Os dados foram coletados mediante formulário sociodemográfico, clínico e de classificação do risco de ulceração nos pés, no período de fevereiro a agosto de 2019. A análise ocorreu a partir de estatísticas descritiva e inferencial. Resultados: dos participantes, 56,5% tinham mais de 60 anos, 59,7% não realizavam o controle da glicemia, 56,2% não praticavam atividade física, 51,3% estavam com sobrepeso e 54,2% apresentaram grau de risco 1 para ulceração nos pés. A situação conjugal, ocupação e diabetes mellitus há mais de 10 anos, controle glicêmico inadequado, hipertensão arterial, dislipidemia e obesidade tiveram associação estatisticamente significativa com o risco de ulceração. Aqueles com pele seca, deformidades, reflexo do tornozelo e percepção de vibração no hálux alterados apresentaram mais probabilidade de ulceração nos pés. Constatou-se que o exame clínico dos pés e a sensibilidade preservada ao monofilamento foram fatores de proteção. Conclusão: observouse que os aspectos sociodemográficos e clínicos interferem na probabilidade de ulceração, sendo que a maioria apresentou risco baixo. Além disso, no exame clínico dos pés, as alterações na sensibilidade vibratória e no reflexo do tornozelo aumentaram a probabilidade de ulceração, destacando-se que a classificação do risco de ulceração é imprescindível na assistência às pessoas com diabetes mellitus. |
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spelling | doaj.art-d377ed8bd1a34287b5bec502038f95852024-01-25T16:17:16ZengUniversidade Federal de Minas GeraisREME: Revista Mineira de Enfermagem1415-27622316-93892020-10-0124110.5935/1415-2762.20200064AVALIAÇÃO DO RISCO DE ULCERAÇÃO NOS PÉS EM PESSOAS COM DIABETES MELLITUS NA ATENÇÃO PRIMÁRIAJefferson Abraão Caetano Lira0Bianca Maria Aguiar de Oliveira1Débora dos Reis Soares2Claudia Daniella Avelino Vasconcelos Benício3Lídya Tolstenko Nogueira4Universidade Federal do Piauí - UFPI, Departamento de Enfermagem, Teresina PI , Brasil, Universidade Federal do Piauí - UFPI, Departamento de Enfermagem. Teresina, PI - BrasilUniversidade Federal do Piauí - UFPI, Departamento de Enfermagem, Teresina PI , Brasil, Universidade Federal do Piauí - UFPI, Departamento de Enfermagem. Teresina, PI - BrasilUniversidade Federal do Piauí - UFPI, Departamento de Enfermagem, Teresina PI , Brasil, Universidade Federal do Piauí - UFPI, Departamento de Enfermagem. Teresina, PI - BrasilUniversidade Federal do Piauí - UFPI, Departamento de Enfermagem, Teresina PI , Brasil, Universidade Federal do Piauí - UFPI, Departamento de Enfermagem. Teresina, PI - BrasilUniversidade Federal do Piauí - UFPI, Departamento de Enfermagem, Teresina PI , Brasil, Universidade Federal do Piauí - UFPI, Departamento de Enfermagem. Teresina, PI - BrasilRESUMO Objetivo: avaliar o risco de ulceração nos pés de pessoas com diabetes mellitus atendidas na atenção primária. Método: estudo transversal analítico realizado em Teresina, Piauí, com 308 pacientes, sendo incluídos maiores de 18 anos diagnosticados com diabetes mellitus e excluídos aqueles com ulceração ativa e/ou neuropatia atribuída a outros agravos. Os dados foram coletados mediante formulário sociodemográfico, clínico e de classificação do risco de ulceração nos pés, no período de fevereiro a agosto de 2019. A análise ocorreu a partir de estatísticas descritiva e inferencial. Resultados: dos participantes, 56,5% tinham mais de 60 anos, 59,7% não realizavam o controle da glicemia, 56,2% não praticavam atividade física, 51,3% estavam com sobrepeso e 54,2% apresentaram grau de risco 1 para ulceração nos pés. A situação conjugal, ocupação e diabetes mellitus há mais de 10 anos, controle glicêmico inadequado, hipertensão arterial, dislipidemia e obesidade tiveram associação estatisticamente significativa com o risco de ulceração. Aqueles com pele seca, deformidades, reflexo do tornozelo e percepção de vibração no hálux alterados apresentaram mais probabilidade de ulceração nos pés. Constatou-se que o exame clínico dos pés e a sensibilidade preservada ao monofilamento foram fatores de proteção. Conclusão: observouse que os aspectos sociodemográficos e clínicos interferem na probabilidade de ulceração, sendo que a maioria apresentou risco baixo. Além disso, no exame clínico dos pés, as alterações na sensibilidade vibratória e no reflexo do tornozelo aumentaram a probabilidade de ulceração, destacando-se que a classificação do risco de ulceração é imprescindível na assistência às pessoas com diabetes mellitus.https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/49931Diabetes MellitusPé DiabéticoGrau de RiscoÚlcera do PéAtenção Primária à Saúde |
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