Sífilis congênita, ainda um desafio
Mais de meio século se passou desde quando, em 14 de outubro de 1944, Lentz e colaboradores publicaram o uso de penicilina no tratamento da sífilis na gestante e do recém-nascido com sífilis. Em que pese haver modificação na dose proposta para estas situações, a penicilina continua sendo a droga de...
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Zeppelini Editorial e Comunicacao
2001-09-01
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author | Mauro Cunha Ramos |
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Mais de meio século se passou desde quando, em 14 de outubro de 1944, Lentz e colaboradores publicaram o uso de penicilina no tratamento da sífilis na gestante e do recém-nascido com sífilis. Em que pese haver modificação na dose proposta para estas situações, a penicilina continua sendo a droga de escolha, não havendo relatos de resistência do Treponema pallidum a esta droga (Martin et al, 2001) Assim sendo, era de se esperar que a sífilis congênita não mais fosse um grave problema de saúde pública. Dispomos de ferramentas diagnósticas confiáveis, baratas e de execução relativamente fácil. Dispomos de tratamento seguro e eficaz. A eliminação da Sífilis Congênita, fez parte do plano Saúde para todos no ano 2000 da Organização Mundial da Saúde e Organização Pan-Americana da Saúde, acolhida pela e pelo fórum de Ministros de Saúde das Américas e, posteriormente, pela Coordenação Nacional de DST/Aids do Ministério de Saúde. Apesar da existência de esforços para o controle da doença, a eliminação não ocorreu no Brasil, assim como em outros países não-industrializados de nosso continente (Zenker et al, 1991). [...]
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