INFECÇÕES NO PÓS-TRANSPLANTE HEPÁTICO NA UNIDADE DE TRANSPLANTE HEPÁTICO DO HOSPITAL SANTA ISABEL
O transplante hepático pode ser considerado, sob o ponto de vista cirúrgico, uma das maiores intervenções já realizadas até hoje e tem como principais indicações a falência hepática aguda ou crônica por hepatite C ou B, ou cirrose alcoólica. Objetivos: Apresentar a incidência e distribuição topográ...
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| Published: |
Associação Brasileira de Transplante de Órgãos
2008-03-01
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| Series: | Brazilian Journal of Transplantation |
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| Online Access: | https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/290 |
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| author | Marcelo Scheidemantel Nogara Ernani Tiaraju de Santa Helena Cinthia Consolin Vieira Lissandra Melati da Silva |
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O transplante hepático pode ser considerado, sob o ponto de vista cirúrgico, uma das maiores intervenções já realizadas até hoje e tem como principais indicações a falência hepática aguda ou crônica por hepatite C ou B, ou cirrose alcoólica. Objetivos: Apresentar a incidência e distribuição topográfica das infecções hospitalares na Unidade de Transplante Hepático do Hospital Santa Isabel de Blumenau, no período de agosto/2002 a agosto/2006. Metodologia: Estudo coorte realizado através de análise retrospectiva dos prontuários de pacientes admitidos para transplante hepático até primeiro mês de pós-operatório, utilizando os critérios diagnósticos do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos para as infecções encontradas. Resultados: Das 106 infecções diagnosticadas em 49 pacientes, os sítios de infecção mais freqüentes foram: infecções de vias aéreas inferiores (31%) e infecções do sítio cirúrgico (23%). Staphylococcus aureus foi isolado em 26,5%, principalmente nas infecções de local cirúrgico e nas bacteremias. A principal etiologia de pneumonia foi a Klebsiella pneumonie. Conclusão: A incidência de infecção hospitalar foi de 61,25%, sendo topografias mais comuns sítio cirúrgico e vias aéreas inferiores e o agente mais incidente foi o Staphylococcus aureus.
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| publishDate | 2008-03-01 |
| publisher | Associação Brasileira de Transplante de Órgãos |
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| series | Brazilian Journal of Transplantation |
| spelling | doaj.art-d3add4193fb143c9b29beadab9e816d62022-12-22T02:59:33ZengAssociação Brasileira de Transplante de ÓrgãosBrazilian Journal of Transplantation2764-15892008-03-0111210.53855/bjt.v11i2.290INFECÇÕES NO PÓS-TRANSPLANTE HEPÁTICO NA UNIDADE DE TRANSPLANTE HEPÁTICO DO HOSPITAL SANTA ISABELMarcelo Scheidemantel Nogara0Ernani Tiaraju de Santa Helena1Cinthia Consolin Vieira2Lissandra Melati da Silva3Unidade de Transplante Renal do Hospital Universitário São José / Hospital Mater Dei – Belo Horizonte / MG – BrasilUnidade de Transplante Renal do Hospital Universitário São José / Hospital Mater Dei – Belo Horizonte / MG – Brasil.Unidade de Transplante Renal do Hospital Universitário São José / Hospital Mater Dei – Belo Horizonte / MG – Brasil.Unidade de Transplante Renal do Hospital Universitário São José / Hospital Mater Dei – Belo Horizonte / MG – Brasil. O transplante hepático pode ser considerado, sob o ponto de vista cirúrgico, uma das maiores intervenções já realizadas até hoje e tem como principais indicações a falência hepática aguda ou crônica por hepatite C ou B, ou cirrose alcoólica. Objetivos: Apresentar a incidência e distribuição topográfica das infecções hospitalares na Unidade de Transplante Hepático do Hospital Santa Isabel de Blumenau, no período de agosto/2002 a agosto/2006. Metodologia: Estudo coorte realizado através de análise retrospectiva dos prontuários de pacientes admitidos para transplante hepático até primeiro mês de pós-operatório, utilizando os critérios diagnósticos do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos para as infecções encontradas. Resultados: Das 106 infecções diagnosticadas em 49 pacientes, os sítios de infecção mais freqüentes foram: infecções de vias aéreas inferiores (31%) e infecções do sítio cirúrgico (23%). Staphylococcus aureus foi isolado em 26,5%, principalmente nas infecções de local cirúrgico e nas bacteremias. A principal etiologia de pneumonia foi a Klebsiella pneumonie. Conclusão: A incidência de infecção hospitalar foi de 61,25%, sendo topografias mais comuns sítio cirúrgico e vias aéreas inferiores e o agente mais incidente foi o Staphylococcus aureus. https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/290InfecçãoPeríodo Pós-OperatórioTransplante Hepático |
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