PROFISSIONAIS DE SAÚDE E O (NÃO)ATENDIMENTO AO HOMEM-PAI: ANÁLISE EM REPRESENTAÇÕES SOCIAIS
Investigamos representações sociais de paternidade, segundo profissionais de saúde, e como essas podem intervir nos posicionamentos destes sobre o atendimento aos pais usuários do sistema público de saúde. Baseados em um roteiro semiestruturado, foram entrevistados individualmente 19 profissionais,...
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Format: | Article |
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Published: |
Universidade Estadual de Maringá
2016-07-01
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author | Mirian Beccheri Cortez Nathália Meneghel Machado Zeidi Araujo Trindade Luiz Gustavo Silva Souza |
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Investigamos representações sociais de paternidade, segundo profissionais de saúde, e como essas podem intervir nos posicionamentos destes sobre o atendimento aos pais usuários do sistema público de saúde. Baseados em um roteiro semiestruturado, foram entrevistados individualmente 19 profissionais, médicos e enfermeiros atuantes em serviços públicos na área de saúde reprodutiva. Os resultados corroboram dados de estudos e revelam não haver preparo acadêmico dos profissionais para lidar com a paternidade e que os serviços não possuem infraestrutura para acolher esses pais. Verificamos que a presença paterna nos atendimentos não é incentivada, mesmo sendo avaliada como importante pelos participantes. Nas representações investigadas, a paternidade configura-se como função de provimento, distante do cuidado e do autocuidado, ancorando-se em crenças tradicionais sobre a masculinidade. O homem-pai de classe popular é representado como “vulnerável” e “de risco”. Discutimos que essas representações podem dificultar o acompanhamento paterno durante a gestação e, consequentemente, o vínculo pai-filho.
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spelling | doaj.art-d3ae812b0ab14e0a9d6d36ec701817a92022-12-22T00:00:37ZengUniversidade Estadual de MaringáPsicologia em Estudo1413-73721807-03292016-07-0121110.4025/psicolestud.v21i1.2832314171PROFISSIONAIS DE SAÚDE E O (NÃO)ATENDIMENTO AO HOMEM-PAI: ANÁLISE EM REPRESENTAÇÕES SOCIAISMirian Beccheri Cortez0Nathália Meneghel Machado1Zeidi Araujo Trindade2Luiz Gustavo Silva Souza3Universidade Federal do Espírito SantoUniversidade Federal do Espírito SantoUniversidade Federal do Espírito SantoUniversidade Federal Fluminense Investigamos representações sociais de paternidade, segundo profissionais de saúde, e como essas podem intervir nos posicionamentos destes sobre o atendimento aos pais usuários do sistema público de saúde. Baseados em um roteiro semiestruturado, foram entrevistados individualmente 19 profissionais, médicos e enfermeiros atuantes em serviços públicos na área de saúde reprodutiva. Os resultados corroboram dados de estudos e revelam não haver preparo acadêmico dos profissionais para lidar com a paternidade e que os serviços não possuem infraestrutura para acolher esses pais. Verificamos que a presença paterna nos atendimentos não é incentivada, mesmo sendo avaliada como importante pelos participantes. Nas representações investigadas, a paternidade configura-se como função de provimento, distante do cuidado e do autocuidado, ancorando-se em crenças tradicionais sobre a masculinidade. O homem-pai de classe popular é representado como “vulnerável” e “de risco”. Discutimos que essas representações podem dificultar o acompanhamento paterno durante a gestação e, consequentemente, o vínculo pai-filho. https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/PsicolEstud/article/view/28323Paternidadeserviços de saúdeprofissionais de saúde. |
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