Reação reversa nodular tardia simulando recidiva: a importância da história clínica e dos exames laboratoriais
Um homem de 51 anos recebe o diagnóstico de hanseníase dimorfa em 2005. Na ocasião apresentou 3 lesões em placas foveolares e algumas pequenas pápulas no tronco posterior. A histopatologia mostrou quadro ativo de Hanseníase dimorfa-virchoviana com baciloscopia de 5+ (presença de bacilos típicos). A...
Main Authors: | , , , |
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Format: | Article |
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Published: |
Instituto Lauro de Souza Lima
2007-11-01
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Series: | Hansenologia Internationalis |
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author | Jaison Antônio Barreto Fernanda Chagas de Alencar Marinho Letícia Arsie Contin Maria Esther S. Nogueira |
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Um homem de 51 anos recebe o diagnóstico de hanseníase dimorfa em 2005. Na ocasião apresentou 3 lesões em placas foveolares e algumas pequenas pápulas no tronco posterior. A histopatologia mostrou quadro ativo de Hanseníase dimorfa-virchoviana com baciloscopia de 5+ (presença de bacilos típicos). A reação de Mitsuda foi negativa, a dosagem de IgM anti-PGL-1 (glicolipídeo fenólico 1) por ELISA foi de 0,003 e o teste ML-Flow (teste de fluxo lateral para o M. leprae) foi negativo. Submeteu-se a poliquimioterapia (PQT) para multibacilar (24 doses). Nove meses após a alta medicamentosa, inicia episódio reacional caracterizado por tumefação e eritema das placas pré-existentes, e múltiplos nódulos eritematosos generalizados em face, tronco e extremidades. A histopatologia demonstrou padrão granulomatoso dimorfo-tuberculóide reacional com 1+ de bacilos granulosos. Discute-se o diagnóstico diferencial entre recidiva e reação reversa, a reativação com múltiplos nódulos semelhantes a hansenomas e os valores de IgM anti PGL-1 e o teste de ML-Flow negativo por ocasião do diagnóstico da doença.
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publishDate | 2007-11-01 |
publisher | Instituto Lauro de Souza Lima |
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