Do silenciamento à autonomia: representações e rasuras das subalternidades femininas em A terceira mãe, de Julieta Monjinho

O trabalho propõe uma leitura do romance A terceira mãe (2008), da escritora portuguesa Julieta Monginho, a partir da percepção de um movimento que vai do silenciamento à autonomia feminina. Na sequência de trajetórias de mãe, filha e neta, a autora entrelaça três gerações distintas de mulheres em c...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Jorge Vicente Valentim, Ailton Pirouzi Junior
Format: Article
Language:English
Published: Real Gabinete Português de Leitura 2021-06-01
Series:Convergência Lusíada
Subjects:
Online Access:https://www.convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/427
Description
Summary:O trabalho propõe uma leitura do romance A terceira mãe (2008), da escritora portuguesa Julieta Monginho, a partir da percepção de um movimento que vai do silenciamento à autonomia feminina. Na sequência de trajetórias de mãe, filha e neta, a autora entrelaça três gerações distintas de mulheres em contextos diferentes ao longo dos séculos XX-XXI. Ligadas pelo sangue e pelas experiências, as três personagens formam o foco da trama narrativa, com uma especial centralidade sobre a figura da primeira mãe, Rosalina. Assim, do silenciamento imposto à mãe/avó, por fatores sócio-políticos, à autonomia da neta, Joana, a efabulação romanesca tece as trajetórias dessas três mulheres portuguesas.
ISSN:2316-6134