DETERMINAÇÃO DE METAIS EM UM SISTEMA ESTUARINO: LAGUNCULARIA RACEMOSA COMO UM POTENCIAL INDICADOR DE CONTAMINAÇÃO
Este estudo teve como principal objetivo utilizar Laguncularia racemosa como bioindicador da presença de metais no manguezal do estuário do rio Buranhém, na cidade de Porto Seguro, extremo sul da Bahia. Para tanto, coletaram-se folhas verdes e amarelas dessa planta em quatro pontos do estuário. Essa...
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Format: | Article |
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Published: |
Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental
2018-12-01
|
Series: | Revista Brasileira de Ciências Ambientais |
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author | Thaise Alves dos Santos Thalita Maciel Bonfim Fabiano Santos Silva Allison Gonçalves Silva Marcus Luciano Souza de Ferreira Bandeira Raildo Mota de Jesus Leonardo Dias Nascimento |
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como bioindicador da presença de metais no manguezal do estuário do rio
Buranhém, na cidade de Porto Seguro, extremo sul da Bahia. Para tanto,
coletaram-se folhas verdes e amarelas dessa planta em quatro pontos do
estuário. Essas amostras passaram por digestão ácida (método 3050-B da
United States Environmental Protection Agency — USEPA) para posterior
quantificação de metais via espectrometria de emissão ótica com plasma
indutivamente acoplado (ICP OES). Os valores mínimos e máximos para as
concentrações de metais encontradas foram, respectivamente, em mg.kg-1:
Cr: 0,29 a 2,90; Mn: 7,92 a 72,13; Fe: 74,07 a 392,67; Ni: 0,25 a 1,24; Cu: 0,18
a 1,19; Zn: 6,62 a 16,93; Sr: 47,09 a 167,28; Cd: 0,06 a 36,42; Ba: 3,20 a
17,24; e Pb: 2,59 a 145,90. Os resultados obtidos indicam que a Laguncularia
racemosa constitui um bioindicador de metais de potencial relevância no
que diz respeito à qualidade de ecossistemas estuarinos. |
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spelling | doaj.art-d452211e8e7c434cb3f082e80832b7052022-12-21T21:35:50ZengAssociação Brasileira de Engenharia Sanitária e AmbientalRevista Brasileira de Ciências Ambientais1808-45242176-94782018-12-0149516510.5327/10.5327/Z2176-94782018035244DETERMINAÇÃO DE METAIS EM UM SISTEMA ESTUARINO: LAGUNCULARIA RACEMOSA COMO UM POTENCIAL INDICADOR DE CONTAMINAÇÃOThaise Alves dos Santos0Thalita Maciel Bonfim1Fabiano Santos Silva2Allison Gonçalves Silva3Marcus Luciano Souza de Ferreira Bandeira4Raildo Mota de Jesus5Leonardo Dias Nascimento6Instituto Federal da Bahia (IFBA)Instituto Federal da Bahia (IFBA)Instituto Federal da Bahia (IFBA)Instituto Federal da Bahia (IFBA)Instituto Federal da Bahia (IFBA)Universidade Estadual de Santa CruzUniversidade Estadual de Santa CruzEste estudo teve como principal objetivo utilizar Laguncularia racemosa como bioindicador da presença de metais no manguezal do estuário do rio Buranhém, na cidade de Porto Seguro, extremo sul da Bahia. Para tanto, coletaram-se folhas verdes e amarelas dessa planta em quatro pontos do estuário. Essas amostras passaram por digestão ácida (método 3050-B da United States Environmental Protection Agency — USEPA) para posterior quantificação de metais via espectrometria de emissão ótica com plasma indutivamente acoplado (ICP OES). Os valores mínimos e máximos para as concentrações de metais encontradas foram, respectivamente, em mg.kg-1: Cr: 0,29 a 2,90; Mn: 7,92 a 72,13; Fe: 74,07 a 392,67; Ni: 0,25 a 1,24; Cu: 0,18 a 1,19; Zn: 6,62 a 16,93; Sr: 47,09 a 167,28; Cd: 0,06 a 36,42; Ba: 3,20 a 17,24; e Pb: 2,59 a 145,90. Os resultados obtidos indicam que a Laguncularia racemosa constitui um bioindicador de metais de potencial relevância no que diz respeito à qualidade de ecossistemas estuarinos.http://rbciamb.com.br/index.php/Publicacoes_RBCIAMB/article/view/44mangue branco; bioindicadores; poluição ambiental; contaminação por metais. |
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