Autopercepção de saúde em idosos de baixa escolaridade: fatores demográficos, sociais e de comportamentos em saúde relacionados

Resumo Objetivo Verificar a relação entre a autopercepção de saúde positiva (AS positiva) em idosos de baixa escolaridade com variáveis demográficas, de participação social e comportamentais. Método Tratou-se de um estudo transversal (n=12.367), com idosos de mais de 60 anos de ambos os sexos, c...

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Main Authors: Andressa Carine Kretschmer, Mathias Roberto Loch
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) , Universidade Aberta a Terceira Idade (UnAti) 2023-02-01
Series:Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
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spelling doaj.art-d4543428f8e149cd97dca843869a52502023-02-07T07:32:37ZengUniversidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) , Universidade Aberta a Terceira Idade (UnAti)Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia1981-22562023-02-0125110.1590/1981-22562022025.220102.ptAutopercepção de saúde em idosos de baixa escolaridade: fatores demográficos, sociais e de comportamentos em saúde relacionadosAndressa Carine Kretschmerhttps://orcid.org/0000-0002-4153-6173Mathias Roberto Lochhttps://orcid.org/0000-0002-2680-4686Resumo Objetivo Verificar a relação entre a autopercepção de saúde positiva (AS positiva) em idosos de baixa escolaridade com variáveis demográficas, de participação social e comportamentais. Método Tratou-se de um estudo transversal (n=12.367), com idosos de mais de 60 anos de ambos os sexos, com até quatro anos de estudo de diversas cidades do Brasil entrevistados pela Pesquisa Nacional de Saúde do ano de 2019. Para a análise de dados, inicialmente, realizou-se a descrição das prevalências e, posteriormente, construíram-se três modelos de regressão de Poisson com ajuste robusto para variância, sendo as análises estratificadas por sexo. Resultados A prevalência de AS positiva foi de 38,8% nos homens e 34,8% nas mulheres. No último modelo de regressão construído foram encontradas associações com menores prevalências de AS positiva nas mulheres pretas ou pardas, enquanto maiores prevalências foram encontradas nas solteiras, com renda mais elevada, que participam de alguma associação, de atividades religiosas, iam ao médico com mais frequência, eram fisicamente ativas e consumiam regularmente frutas e hortaliças. Nos homens, foram encontradas menores prevalências nos pretos ou pardos e nos viúvos, já maiores prevalências foram encontradas naqueles que participavam de atividades religiosas e iam ao médico mais frequentemente. Conclusões O estudo reforça a importância de políticas para a melhoria de renda, bem como para promoção de comportamentos saudáveis e estímulo a participação social.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232022000100202&lng=pt&tlng=ptEstilo de VidaPercepçãoSaúde do IdosoInquéritos Populacionais
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