O passado como sonho em vigília: literatura testemunhal feminina

Este artigo propõe o estudo de três testemunhos da Shoah que foram reunidos em uma recente obra literária brasileira, O que os cegos estão sonhando?, por Noemi Jaffe (2012). O livro tem três seções: o diário de uma sobrevivente da Shoah, o relato de sua filha e um ensaio da neta da sobrevivente, dis...

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Bibliographic Details
Main Author: Mônica Gama
Format: Article
Language:English
Published: Edições Afrontamento, Lda. 2023-06-01
Series:Ex Aequo: Revista da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres
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spelling doaj.art-d4d31cfa48564494912584257905bb922023-06-29T12:19:23ZengEdições Afrontamento, Lda.Ex Aequo: Revista da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres0874-55602184-03852023-06-0147https://doi.org/10.22355/exaequo.2023.47.08O passado como sonho em vigília: literatura testemunhal femininaMônica Gama0https://orcid.org/0000-0002-4328-9890Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos da Linguagem, Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), BrasilEste artigo propõe o estudo de três testemunhos da Shoah que foram reunidos em uma recente obra literária brasileira, O que os cegos estão sonhando?, por Noemi Jaffe (2012). O livro tem três seções: o diário de uma sobrevivente da Shoah, o relato de sua filha e um ensaio da neta da sobrevivente, discutindo a linha sucessória marcada pelo horror da Shoah. Analisa-se as diferentes estruturas narrativas que utilizam para organizar os relatos, bem como o seu encadeamento em uma linhagem feminina, matriarcal, apostando na ligação profunda familiar para fazer perdurar uma memória coletiva, histórica, o que inscreve a obra na literatura contemporânea no que ela tem de “intempestiva” (Agamben 2009). literatura testemunhaldiárionoemi jaffepós-memória
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