A persistência do niilismo nos escritos de Nietzsche de 1888
Procuro mostrar neste artigo que o niilismo persiste como um problema sem solução nos escritos de Nietzsche até agosto de 1888. O niilismo como vontade de nada emerge como um problema, principalmente no escrito O niilismo europeu e na terceira dissertação da Genealogia da moral, ambos de 1887. Inves...
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Editora Universitária Champagnat - PUCPRESS
2022-08-01
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author | Clademir Luís Araldi |
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description | Procuro mostrar neste artigo que o niilismo persiste como um problema sem solução nos escritos de Nietzsche até agosto de 1888. O niilismo como vontade de nada emerge como um problema, principalmente no escrito O niilismo europeu e na terceira dissertação da Genealogia da moral, ambos de 1887. Investigarei como Nietzsche ainda permanece enredado ao problema da verdade, após vincular o niilismo ao horror vacui. Defendo que as soluções propostas no ano de 1888 giram em torno de propostas diversas da transvaloração dos valores, mas não conseguem romper o círculo da “magia do extremo” que anima o pensamento do Filósofo Solitário. Na arte estaria a saída mais promissora, mas o Filósofo da Transvaloração não a radicaliza até as suas últimas consequências. |
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spelling | doaj.art-d4e1afdc8f3b49a78eb1ff9c110bc7df2024-02-02T05:32:05ZengEditora Universitária Champagnat - PUCPRESSRevista de Filosofia0104-44431980-59342022-08-01346210.7213/1980-5934.34.062.DS0311127A persistência do niilismo nos escritos de Nietzsche de 1888Clademir Luís Araldi0https://orcid.org/0000-0002-8255-2946Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Procuro mostrar neste artigo que o niilismo persiste como um problema sem solução nos escritos de Nietzsche até agosto de 1888. O niilismo como vontade de nada emerge como um problema, principalmente no escrito O niilismo europeu e na terceira dissertação da Genealogia da moral, ambos de 1887. Investigarei como Nietzsche ainda permanece enredado ao problema da verdade, após vincular o niilismo ao horror vacui. Defendo que as soluções propostas no ano de 1888 giram em torno de propostas diversas da transvaloração dos valores, mas não conseguem romper o círculo da “magia do extremo” que anima o pensamento do Filósofo Solitário. Na arte estaria a saída mais promissora, mas o Filósofo da Transvaloração não a radicaliza até as suas últimas consequências.https://periodicos.pucpr.br/aurora/article/view/28702niilismovontade de nadahorror vacuitransvaloraçãoarte |
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