Summary: | Em um processo de reformulação editorial, o Amigo da Onça integra-se a um conjunto de narrativas visuais que deu à revista O Cruzeiro a sua particularidade enquanto fonte de informação. As etapas que envolveram esse processo se basearam no uso cada vez maior e imprescindível das imagens no interior do semanário, como forma de atrair a atenção dos leitores e inovar o conteúdo de suas reportagens. O Amigo da Onça é parte deste processo no qual as imagens se vinculavam ao cotidiano das pessoas. A partir da exposição de uma metodologia, analisamos cerca de 50 imagens, dentro do recorte temporal (1956-1961), que são sintomáticas do imaginário do período, sobretudo o de modernização, cultura de consumo e o progresso, estes, muito difundidos e almejados no governo de Juscelino Kubitschek. Nota-se a inserção do cartum Amigo da Onça de Péricles Maranhão em seu tempo e espaço, sendo, portanto, o simbólico do imaginário do período.
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