EVOLUÇÃO DO RELEVO DA REGIÃO DO PLANALTO DE POÇOS DE CALDAS (SP/MG) BASEADO EM DADOS DE TERMOCRONOLOGIA DE BAIXA TEMPERATURA E MODELAGEM TERMOCINEMÁTICA 3D

<p class="Standard1"><span lang="PT-BR">A região do Planalto de Poços de Caldas no sudeste do Brasil é caracterizada principalmente pelos seus planaltos elevados sustentados por rochas cristalinas do Pré-Cambriano e Cambro-Ordoviciano cortados por intrusivas alcalinas...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Carolina Doranti-Tiritan, Peter Christian Hackspacher, Marli Carina Siqueira Ribeiro, Ulrich A. Glasmacher, Daniel Henrique de Souza
Format: Article
Language:English
Published: União da Geomorfologia Brasileira 2014-08-01
Series:Revista Brasileira de Geomorfologia
Subjects:
Online Access:http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/491
Description
Summary:<p class="Standard1"><span lang="PT-BR">A região do Planalto de Poços de Caldas no sudeste do Brasil é caracterizada principalmente pelos seus planaltos elevados sustentados por rochas cristalinas do Pré-Cambriano e Cambro-Ordoviciano cortados por intrusivas alcalinas do final do período Cretáceo. Nessa região a maior particularidade está na intrusão alcalina de Poços de Caldas (MAPC), que deu origem ao planalto de mesmo nome, e que vem sendo estudada há muito tempo por vários campos das ciências especialmente geológicos e geomorfológicos. A idade da intrusão é de 80 a 50Ma o que permite definir um limite temporal pra os processos formadores da drenagem e das formas de relevo na região. Assim, o objetivo principal foi quantificar os processos formadores da paisagem a partir de métodos quantitativos com a termocronologia de baixa temperatura, análise Morfométrica da rede de drenagem e a modelagem termocinemática 3D, a fim de obter dados sobre as taxas de soerguimento e erosão e sua correlação com os diferentes gradientes geotérmicos da região. Os resultados mostram que apesar da intrusão alcalina ter aquecido consideravelmente a região ela, não afetou profundamente o grau geotérmico da Zona Cristalina do Norte (ZCN), o que explica as idades mais antigas. Enquanto isso a região do MAPC as idades são mais jovens e o grau geotérmico mais elevado, assim como sua topografia. Assim conclui-se que nessa região as áreas com menores altitudes e mais frias irão preservar idades mais antigas do que as regiões mais elevadas com alto grau geotérmico.</span></p><p> </p>
ISSN:1519-1540
2236-5664