Transtorno bipolar e gênero: quais as novidades?
Este artigo resume as pesquisas entre 2014 e 2016 pertinentes às diferenças em cuidados clínicos e neurobiologia de mulheres e homens com transtorno afetivo bipolar (TAB). Com TAB, o sexo feminino se correlaciona com mais sintomas depressivos e diferentes comorbidades. As mulheres também têm um mai...
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)
2016-10-01
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Series: | Debates em Psiquiatria |
Subjects: | |
Online Access: | https://revistardp.org.br/revista/article/view/117 |
Summary: | Este artigo resume as pesquisas entre 2014 e 2016 pertinentes às diferenças em cuidados clínicos e neurobiologia de mulheres e homens com transtorno afetivo bipolar (TAB). Com TAB, o sexo feminino se correlaciona com mais sintomas depressivos e diferentes comorbidades. As mulheres também têm um maior grau de episódios mistos e ciclagem rápida. Quanto a comorbidades, doença da tireoide, obesidade e transtornos de ansiedade ocorrem mais frequentemente em mulheres, enquanto transtornos por uso de substância são mais comuns em homens. O exercício aumenta os níveis do fator neurotrófico derivado do cérebro em mulheres bipolares, mas não em homens. Pacientes do sexo masculino e do sexo feminino têm biomarcadores distintos para o TAB. Alterações menstruais e flutuação de humor estão presentes em mulheres tratadas para o TAB em um grau maior do que nos controles. Lamotrigina pode ser útil para atenuar essa flutuação. A desregulação da tireoide associada ao lítio ocorre mais frequentemente em pacientes do sexo feminino. Homens e mulheres com TAB recebem tratamentos diferentes em ambientes clínicos de rotina. Decisões clínicas de tratamento são, em certa medida, indevidamente influenciadas pelo sexo dos pacientes.
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ISSN: | 2236-918X 2763-9037 |