Estudantes de Medicina como colaboradores na investigação em Centros de Saúde

A investigação em Medicina Geral e Familiar (MGF) é reconhecidamente importante. Na agenda de investigação em MGF os estudos observacionais podem ser muito úteis. Tradicionalmente a investigação observacional tem-se baseado em registos, sendo frequentemente discutidas as várias limitações dos mesmo...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Mónica Granja, Carla Ponte, Luís Filipe Cavadas
Format: Article
Language:English
Published: Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar 2019-01-01
Series:Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar
Online Access:https://rpmgf.pt/ojs/index.php/rpmgf/article/view/12335
Description
Summary:A investigação em Medicina Geral e Familiar (MGF) é reconhecidamente importante. Na agenda de investigação em MGF os estudos observacionais podem ser muito úteis. Tradicionalmente a investigação observacional tem-se baseado em registos, sendo frequentemente discutidas as várias limitações dos mesmos. Um dos obstáculos à investigação observacional em MGF é a privacidade da consulta, além de que para o Médico de Família (MF) não é fácil investigar ao mesmo tempo que consulta. Apresenta-se assim uma metodologia descrita como gold-standard em estudos sobre o conteúdo das profissões, que se baseia no recurso a observadores externos, técnica denominada de tempo-e-movimento. Mostra-se a sua aplicabilidade prática num estudo pioneiro realizado sobre os MF portugueses e que envolveu os estudantes de medicina como colaboradores na colheita dos dados durante a consulta. Colaborar permite aos alunos o contacto precoce com a investigação em MGF e com uma metodologia inovadora.  Palavras-chave: Investigação; Estudos de Tempo e Movimento; Educação Médica
ISSN:2182-5181