PERDA DE SOLO EM CULTIVO DE TABACO SOB DIFERENTES FORMAS DE CULTIVO NA REGIÃO SUDESTE DO PARANÁ
<p>O cultivo do tabaco na região Sudeste do Estado do Paraná é realizado em pequenas propriedades absorvendo grande parte da mão-de-obra familiar. As áreas de cultivo, geralmente indicam restrições ao uso, por apresentarem solos rasos e declividade superior a 20%, o que potencializa a utilizaç...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
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Published: |
União da Geomorfologia Brasileira
2014-09-01
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Series: | Revista Brasileira de Geomorfologia |
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Online Access: | http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/534 |
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author | Valdemir Antoneli Edivaldo Lopes Thomaz |
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description | <p>O cultivo do tabaco na região Sudeste do Estado do Paraná é realizado em pequenas propriedades absorvendo grande parte da mão-de-obra familiar. As áreas de cultivo, geralmente indicam restrições ao uso, por apresentarem solos rasos e declividade superior a 20%, o que potencializa a utilização do plantio convencional com a utilização da tração animal para a realização das atividades. De forma insipiente, vem-se adotando o plantio direto nas áreas que permitem o uso de implementos agrícolas. No plantio convencional o solo fica exposto sendo revolvido constantemente desde o plantio do tabaco (setembro) até o início da colheita (dezembro). Já no plantio direto há uma redução das atividades de revolvimento do solo devido à camada morta. A variação das atividades pode promover respostas hidrológicas e geomorfológicas diferentes nas duas formas de cultivo. Para identificar tais variações este trabalho se propôs a avaliar a exposição do solo, compactação, infiltração perda de água e solo nos dois tipos de cultivo ao longo da safra de 2009/2010. Foram identificadas duas áreas em uma mesma vertente com diferentes formas de cultivo. O monitoramento teve inicio no mês de setembro (plantio) a março (término da colheita). Ao término da pesquisa observou-se que a infiltração média de água no solo no plantio direto foi 20,9% superior ao plantio convencional e J a compactação do solo foi 78,4% superior no plantio convencional. Já a perda de água no plantio direto foi 3 vezes inferior e a perda de solo foi 6 vezes maior no plantio convencional.</p> |
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spelling | doaj.art-d661823f8bef401488cdfc9b6dea82972024-04-02T23:39:41ZengUnião da Geomorfologia BrasileiraRevista Brasileira de Geomorfologia1519-15402236-56642014-09-0115310.20502/rbg.v15i3.534298PERDA DE SOLO EM CULTIVO DE TABACO SOB DIFERENTES FORMAS DE CULTIVO NA REGIÃO SUDESTE DO PARANÁValdemir Antoneli0Edivaldo Lopes Thomaz1Professor Adjunto da Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO Campus Irati-PR.Professor Adjunto da Universidade Estadual do Centro-Oeste- UNICENTRO - Campus CEDETEG- Guarapuava-PR<p>O cultivo do tabaco na região Sudeste do Estado do Paraná é realizado em pequenas propriedades absorvendo grande parte da mão-de-obra familiar. As áreas de cultivo, geralmente indicam restrições ao uso, por apresentarem solos rasos e declividade superior a 20%, o que potencializa a utilização do plantio convencional com a utilização da tração animal para a realização das atividades. De forma insipiente, vem-se adotando o plantio direto nas áreas que permitem o uso de implementos agrícolas. No plantio convencional o solo fica exposto sendo revolvido constantemente desde o plantio do tabaco (setembro) até o início da colheita (dezembro). Já no plantio direto há uma redução das atividades de revolvimento do solo devido à camada morta. A variação das atividades pode promover respostas hidrológicas e geomorfológicas diferentes nas duas formas de cultivo. Para identificar tais variações este trabalho se propôs a avaliar a exposição do solo, compactação, infiltração perda de água e solo nos dois tipos de cultivo ao longo da safra de 2009/2010. Foram identificadas duas áreas em uma mesma vertente com diferentes formas de cultivo. O monitoramento teve inicio no mês de setembro (plantio) a março (término da colheita). Ao término da pesquisa observou-se que a infiltração média de água no solo no plantio direto foi 20,9% superior ao plantio convencional e J a compactação do solo foi 78,4% superior no plantio convencional. Já a perda de água no plantio direto foi 3 vezes inferior e a perda de solo foi 6 vezes maior no plantio convencional.</p>http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/534erosãofumicultura, plantio diretoplantio convencional |
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