A Política Nacional de Saúde Mental: uma reflexão acerca dos retrocessos nos governos Temer e Bolsonaro
Historicamente, uma série de mudanças tem ocorrido nos padrões de atenção à saúde mental no Brasil, por meio da Reforma Psiquiátrica (RP) e da Reforma Sanitária (RS), representando significativas conquistas para a sociedade civil. No entanto, apesar dos avanços, a mercantilização das políticas socia...
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Format: | Article |
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Published: |
Universidade Estadual de Londrina (UEL)
2020-09-01
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author | Berenice Lira da Silva Alessandra Ximenes da Silva |
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publishDate | 2020-09-01 |
publisher | Universidade Estadual de Londrina (UEL) |
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series | Serviço Social em Revista |
spelling | doaj.art-d67b31d11a07480aa70d2bfc0168e0562023-01-26T10:52:04ZengUniversidade Estadual de Londrina (UEL)Serviço Social em Revista1679-48422020-09-0123110.5433/1679-4842.2020v23n1p99A Política Nacional de Saúde Mental: uma reflexão acerca dos retrocessos nos governos Temer e BolsonaroBerenice Lira da Silva0Alessandra Ximenes da Silva1Universidade Estadual da ParaíbaUniversidade Estadual da ParaíbaHistoricamente, uma série de mudanças tem ocorrido nos padrões de atenção à saúde mental no Brasil, por meio da Reforma Psiquiátrica (RP) e da Reforma Sanitária (RS), representando significativas conquistas para a sociedade civil. No entanto, apesar dos avanços, a mercantilização das políticas sociais tem prevalecido na conjuntura brasileira, dada a ofensiva neoliberal que a acompanha desde a década de 1990. Neste sentido, o presente artigo tem como objetivo discutir acerca das principais tendências da Política de Saúde Mental (PSM) brasileira, fazendo um recorte dos frequentes riscos de retrocessos empreendidos pelos governos Temer e Bolsonaro. Para tanto, o método de análise da realidade que pareceu pertinente para este estudo foi o crítico-dialético. Foi realizado uma revisão bibliográfica das principais categorias do estudo (Contrarreforma e Reforma Psiquiátrica) e uma pesquisa documental das principais legislações da PSM, com abordagem qualitativa. A discussão deste estudo aponta, portanto, que a PSM tem se desenvolvido na realidade brasileira, articulando avanço e conservadorismo, sobretudo a partir das propostas de tais governos, sob a ordem de um neoliberalismo ortodoxo, quando se verifica a volta de uma organização das forças restauradoras da saúde mental contra a RP.https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/ssrevista/article/view/38697Reforma Psiquiátrica. Saúde Mental. Rede de Atenção Psicossocial. Conservadorismo. Neoliberalismo Ortodoxo |
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