Summary: | Este artigo contém elementos que possibilitam a discussão sobre como os profissionais da saúde podem reorganizar sua prática a partir de uma visão que considera o trânsito do doente excluído ao sujeito empoderado. Partindo do pressuposto de que a doença implica, inevitavelmente, uma crise para o doente, sobretudo acerca do seu papel social, um processo de cura não pode ser somente um retorno linear a um estado anterior, mas sim um restabelecimento de uma nova harmonia, que compreende as cicatrizes do estar, ou do ter estado doente. Salienta-se, um pensamento no qual a doença pode ser benéfica, uma vez que o paciente empreende forças para superar limitações. E, ao superá-las, deixa de lado a exclusão social que uma doença acarretaria, abrindo espaço para o empoderamento do sujeito
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