Farinhas de peixe, carne e ossos, vísceras e crisálida como atractantes em dietas para alevinos de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus)

O experimento foi conduzido com o objetivo de comparar a utilização de 5% de inclusão das farinhas de peixe (FP), vísceras (FV), carne e ossos (FO), crisálida (FC) e controle (farelo de soja e milho) como atractantes sobre o consumo de ração e desempenho de alevinos tilápia do Nilo. Foram utilizados...

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Bibliographic Details
Main Authors: Wilson Rogério Boscolo, Carmino Hayashi, Fábio Meurer, Claudemir Martins Soares
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Zootecnia 2001-10-01
Series:Revista Brasileira de Zootecnia
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982001000600002&tlng=pt
Description
Summary:O experimento foi conduzido com o objetivo de comparar a utilização de 5% de inclusão das farinhas de peixe (FP), vísceras (FV), carne e ossos (FO), crisálida (FC) e controle (farelo de soja e milho) como atractantes sobre o consumo de ração e desempenho de alevinos tilápia do Nilo. Foram utilizados 168 alevinos de tilápia do Nilo (linhagem tailandesa) revertidos sexualmente, com peso inicial médio de 0,72 ± 0,18g, distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e cinco repetições, sendo a unidade experimental constituída por um aquário de 50 L com sete animais. As rações foram formuladas com 32% de proteína bruta e 3000 kcal de energia digestível/kg, sendo as mesmas isoprotéicas, isocalóricas, isofíbricas e isoaminoacídicas para lisina e metionina + cistina. Os valores médios de ganho de peso observados nos tratamentos controle ou com FV e FP como atractantes foram superiores aos dos tratamentos FC ou FO. A conversão alimentar dos animais alimentados com ração contendo FV foi melhor que os tratamentos FC ou FO, porém não diferiu significativamente dos tratamentos controle e FP. O comprimento final médio dos animais do tratamento controle foi superior, quando comparados ao tratamento FC, não diferindo dos demais. O consumo alimentar e a taxa de sobrevivência não diferiram entre os tratamentos. Concluiu-se que não seria necessária a utilização dos alimentos testados, a 5% de inclusão, para estimular o consumo alimentar ou promover o crescimento de alevinos de tilápia do Nilo.
ISSN:1806-9290