<b>Do sublime e do grotesco: a obscenidade em Hilda Hilst
Este trabalho tem por objetivo tratar da relação dialógica entre sublime e grotesco na obra A obscena Senhora D, de Hilda Hilst, tendo por base sua condição de ficção contemporânea permeada por recondicionamentos da língua em sua performance no tempo não linear. Nesse sentido, utilizou-se dos estudo...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Estadual de Maringá
2016-08-01
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Series: | Acta Scientiarum: Language and Culture |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciLangCult/article/view/31147 |
Summary: | Este trabalho tem por objetivo tratar da relação dialógica entre sublime e grotesco na obra A obscena Senhora D, de Hilda Hilst, tendo por base sua condição de ficção contemporânea permeada por recondicionamentos da língua em sua performance no tempo não linear. Nesse sentido, utilizou-se dos estudos sobre o sublime, como conceito histórico e filosófico-literário, nas obras de Longino, Edmund Burke, Immanuel Kant, Victor Hugo e François Lyotard. Das questões referentes às discussões sobre o grotesco e sua interlocução com os caminhos do sublime, tiveram relevante importância os trabalhos de Mikhail Bakhtin e Michel Maffesoli - na relação poético-obscena da obra, debatida em conceitos convergentes, como obscenidade, erotismo, sagrado e profano. Dessas análises, concluiu-se que, em A obscena Senhora D, o sublime e o grotesco evidenciam-se num caráter multifacetado, contraditório, interlocutório e, por isso, não excludente: sedimentando o híbrido fluxo linguístico-imagético da literatura hilstiana.
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ISSN: | 1983-4675 1983-4683 |