Justificativas do turnover de CEOs: estudo em companhias brasileiras investidas por fundos de pensão
O estudo identifica as justificativas para o turnover de CEO em companhias de capital aberto no período 2010 a 2014 e mede a intensidade da divulgação dessas justificativas. Para tanto, foi proposto um índice distribuído nas dimensões de divulgação ‘forçada e voluntária’, a exemplo do estudo de Parr...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade de São Paulo (USP)
2017-09-01
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Series: | Revista de Contabilidade e Organizações |
Subjects: | |
Online Access: | https://www.revistas.usp.br/rco/article/view/134430 |
Summary: | O estudo identifica as justificativas para o turnover de CEO em companhias de capital aberto no período 2010 a 2014 e mede a intensidade da divulgação dessas justificativas. Para tanto, foi proposto um índice distribuído nas dimensões de divulgação ‘forçada e voluntária’, a exemplo do estudo de Parrino (1997). A confiabilidade do índice foi medida pelo teste KR-20. A amostra cobriu 65 companhias brasileiras de capital aberto que tinham no mínimo um Fundo de Pensão fechado como acionista. A identificação das justificativas sobre o turnover de CEO foi feita por Análise de Conteúdo. Os resultados para amostra brasileira apontam uma tendência de aumento no turnover quando o desempenho é insatisfatório, corroborando resultados do estudo de Kaplan e Minton (2012). As trocas de CEOs ocorreram predominantemente em companhias com participação societária de fundos de pensão vinculados às empresas estatais. As justificativas de ‘desempenho insatisfatório’ e ‘atuação exclusiva no conselho’ (não acumulo de cargos executivos) foram as mais divulgadas na mídia especializada consultada. |
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ISSN: | 1982-6486 |