Denominações territoriais agroalimentares: experiências da União Europeia e do Mercosul para o desenvolvimento territorial dos ambientes de montanha

Os ambientes de montanha, apesar de sua fragilidade, fornecem ao ser humano produtos como água, alimentos e produtos oriundos de sua alta biodiversidade. Dos membros do Mercosul, apenas Brasil e Argentina se encontram entre os vinte países que apresentam a maior área montanhosa do planeta. Em contr...

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Bibliographic Details
Main Authors: Amazile López Netto, Renato Linhares de Assis, Cezar Augusto Miranda Guedes, Adriana Maria de Aquino
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 2016-04-01
Series:Estudos Sociedade e Agricultura
Online Access:https://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/article/view/489
Description
Summary:Os ambientes de montanha, apesar de sua fragilidade, fornecem ao ser humano produtos como água, alimentos e produtos oriundos de sua alta biodiversidade. Dos membros do Mercosul, apenas Brasil e Argentina se encontram entre os vinte países que apresentam a maior área montanhosa do planeta. Em contraponto ao Mercosul, está a União Europeia (UE), onde os municípios montanhosos cobrem uma superfície aproximada de 40% do território. As Nações Unidas incentivam a reflexão das lideranças de países de todos os continentes sobre o desenvolvimento sustentável em ambientes de montanha. O objetivo deste artigo é, a partir da experiência da UE, verificar em que medida as denominações territoriais agroalimentares podem ser instrumentos de fomento para o desenvolvimento territorial em ambientes de montanha visando sua aplicação no Mercosul. A comparação foi realizada da análise crítica de dados secundários, entendendo-se que Brasil e Argentina podem se valer das experiências de sucesso das denominações territoriais agroalimentares da UE em ambientes de montanha e das experiências individuais dos seus Estados-membros.
ISSN:2526-7752