Qualidade de vida em pessoas com mais de 50 anos HIV+

Introdução: o interesse pela qualidade de vida (QV) de pessoas com mais de 50 anos HIV+ se faz necessário por se tratarem de indivíduos com outras patologias associadas, próprias da velhice, que mascaram os sintomas, podendo ocasionar diagnóstico incerto ou inconclusivo. Objetivo: avaliar a QV em p...

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Bibliographic Details
Main Authors: Josevânia S.C. Oliveira, Flavio Lúcio A. Lima, Ana Alayde W. Saldanha
Format: Article
Language:English
Published: Zeppelini Editorial e Comunicacao 2008-12-01
Series:DST
Subjects:
Online Access:https://bjstd.org/revista/article/view/945
Description
Summary:Introdução: o interesse pela qualidade de vida (QV) de pessoas com mais de 50 anos HIV+ se faz necessário por se tratarem de indivíduos com outras patologias associadas, próprias da velhice, que mascaram os sintomas, podendo ocasionar diagnóstico incerto ou inconclusivo. Objetivo: avaliar a QV em pessoas acima de 50 anos HIV+ e comparar com o índice de QV de pessoas da população geral sem a soropositividade para o HIV/aids. Métodos: participaram, de forma não probabilística e acidental, 43 pessoas HIV+, sendo 62,8% do sexo masculino e com idades variando de 51 a 78 anos (M = 55; DP = 4,6) e 43 pessoas sem a soropositividade para o HIV, sendo 76,7% do sexo feminino e com idades variando de 50 a 87 anos (M = 58,9; DP = 8,65). Os instrumentos utilizados foram: questionário biodemográfico e escala de qualidade de vida para velhice (HOQOL-OLD). Foram feitas análises de estatísticas descritivas e multivariadas através do programa SPSS, versão 15.0. Resultados: o escore médio da QV geral apresentou-se relativamente bom para os participantes HIV+ (M = 55,3; DP = 14,6) e para a população geral (M = 59,3; DP = 17,1). No entanto, na avaliação por fatores, verificaram-se baixos níveis de QV nas dimensões “Morte e Morrer” e “Intimidade” para os participantes HIV+ e no fator “Morte e Morrer” para os participantes da população geral. Conclusão: embora a QV geral tenha-se apresentado boa, observa-se que a aids continua sendo associada à morte e a todo o sofrimento que lhe é pertinente, bem como impondo limitações para a vivência de relacionamentos íntimos das pessoas HIV+, o que afeta a QV dessa população.
ISSN:2177-8264