Summary: | As discussões sobre as espacialidades do medo e a insegurança pública na geografia, configuram-se incipiente na produção do pensamento geográfico. O mote neste artigo está em compreender as desigualdades sócio-espaciais consolidadas com a construção da Usina Hidrelétrica Belo Monte (UHE Belo Monte) na Microrregião de Altamira. Para isso, analisaram-se dados secundários de organizações públicas e websites que tratam das problemáticas estruturadas no texto, mormente acerca da expansão do medo e da insegurança social na cidade, variáveis consolidadas pelas dinâmicas sócio-espaciais no bojo da construção da hidrelétrica. Sobre o contexto, percebeu-se existir um avanço exponencial nas representações sociais do medo e na materialização de desigualdades face a construção de um projeto que tem como discurso o desenvolvimento socialmente correto e ambientalmente sustentável.
Palavras – chave: Cidade na Amazônia. Insegurança Pública. Transformações Socio-espaciais.
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