Clusters espaciais de “agriculturalização” no meio rural de alguns estados brasileiros

Resumo: O meio rural brasileiro tem se caracterizado, em especial nas últimas quatro décadas, pela diminuição da sua população, diminuição do total de pessoas ocupadas na agropecuária e pelo crescimento de atividades não agrícolas. No entanto, esses processos não são homogêneos entre os estados bras...

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Main Authors: Alysson Luiz Stege, Carlos José Caetano Bacha
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural 2020-07-01
Series:Revista de Economia e Sociologia Rural
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Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032020000300200&tlng=pt
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description Resumo: O meio rural brasileiro tem se caracterizado, em especial nas últimas quatro décadas, pela diminuição da sua população, diminuição do total de pessoas ocupadas na agropecuária e pelo crescimento de atividades não agrícolas. No entanto, esses processos não são homogêneos entre os estados brasileiros, parecendo haver regiões ainda mais agrícolas do que outras. Neste contexto, o presente artigo tem como objetivo propor e estimar, usando a análise fatorial, um indicador de intensidade das atividades agrícolas (chamado de indicador de “agriculturalização”), além de apresentar a distribuição espacial deste indicador. Para tanto, utiliza-se a análise exploratória de dados espaciais considerando os estados Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás, tomando-se como referência os anos de 2000 e 2010. Esses estados foram escolhidos pela sua proximidade física, pela sua importância na agropecuária nacional e por compartilharem atividades agropecuárias similares. Diagnosticou-se a presença de aglomerações espaciais do tipo Alto-Alto para o indicador de “agriculturalização”. Essas aglomerações espaciais podem ser explicadas pela presença dos complexos agroindustriais existentes em tais regiões e pelo próprio efeito espacial do transbordamento da atividade agrícola.
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spelling doaj.art-d73febadfe0842a692112df849e5ae712022-12-22T04:13:07ZengSociedade Brasileira de Economia e Sociologia RuralRevista de Economia e Sociologia Rural1806-94792020-07-0158310.1590/1806-9479.2020.191298Clusters espaciais de “agriculturalização” no meio rural de alguns estados brasileirosAlysson Luiz Stegehttps://orcid.org/0000-0001-9266-1890Carlos José Caetano Bachahttps://orcid.org/0000-0003-2956-9017Resumo: O meio rural brasileiro tem se caracterizado, em especial nas últimas quatro décadas, pela diminuição da sua população, diminuição do total de pessoas ocupadas na agropecuária e pelo crescimento de atividades não agrícolas. No entanto, esses processos não são homogêneos entre os estados brasileiros, parecendo haver regiões ainda mais agrícolas do que outras. Neste contexto, o presente artigo tem como objetivo propor e estimar, usando a análise fatorial, um indicador de intensidade das atividades agrícolas (chamado de indicador de “agriculturalização”), além de apresentar a distribuição espacial deste indicador. Para tanto, utiliza-se a análise exploratória de dados espaciais considerando os estados Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás, tomando-se como referência os anos de 2000 e 2010. Esses estados foram escolhidos pela sua proximidade física, pela sua importância na agropecuária nacional e por compartilharem atividades agropecuárias similares. Diagnosticou-se a presença de aglomerações espaciais do tipo Alto-Alto para o indicador de “agriculturalização”. Essas aglomerações espaciais podem ser explicadas pela presença dos complexos agroindustriais existentes em tais regiões e pelo próprio efeito espacial do transbordamento da atividade agrícola.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032020000300200&tlng=ptagriculturalizaçãoagropecuáriaanálise fatorialanálise espacialclusters
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