Perfil epidemiológico dos atendimentos dos casos suspeitos de coqueluche em um hospital particular de Maceió no período de 2013 a 2017

Justificativas e Objetivos: traçar o perfil do público-alvo acometido pela doença, sendo possível realizar rastreamento dos casos suspeitos, realizar identificação e estratificação dos casos e elaborar um perfil epidemiológico do atendimento no hospital para se obter um plano de contingência no flux...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Karla Regina Celestino Nogueira
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de Santa Cruz do Sul 2020-01-01
Series:Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção
Subjects:
Online Access:https://online.unisc.br/seer/index.php/epidemiologia/article/view/13329
Description
Summary:Justificativas e Objetivos: traçar o perfil do público-alvo acometido pela doença, sendo possível realizar rastreamento dos casos suspeitos, realizar identificação e estratificação dos casos e elaborar um perfil epidemiológico do atendimento no hospital para se obter um plano de contingência no fluxo de atendimento. Métodos: estudo descritivo, com abordagem quantitativa no contexto de notificações. Para estudo epidemiológico foram utilizados os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, o Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial, Prontuário Eletrônico e Planilha dinâmica de controle interno. Os dados coletados foram distribuídos em uma planilha idealizada usando o programa de Excel, e os seus resultados foram expressos pela estatística descritiva e quantitativa em frequência absoluta. A busca pelos dados foi definida entre os anos de 2013 a 2017 para o agravo de notificação coqueluche, a partir de então foram estratificados os casos suspeitos e confirmados, por faixa etária, gênero e ocorrência de confirmação diagnóstica. Resultados: Foram notificados de janeiro de 2013 a dezembro de 2017, 48 casos de suspeitas de coqueluche, sendo que 2 (4,2%) casos foram confirmados. O número de casos de coqueluche apresentou um número elevado no ano de 2014 nos meses de Março e Junho e nos anos seguintes foi percebida uma estabilização. Conclusão: foi observado um grande número de casos suspeitos sem investigação clínica, ou seja, sem a presença de exames laboratoriais para confirmar ou descartar esta patologia.
ISSN:2238-3360