Escrevivências e movimentos (auto)formativos na pesquisa por uma educação antirracista
Este texto apresenta os resultados parciais de pesquisa que toma como objeto de estudo as práticas pedagógicas que tratam sobre relações étnico-raciais e de gênero em uma escola do interior baiano. Objetiva apresentar as principais experiências dos professores/as colaboradores/as sobre suas prática...
Main Authors: | , , |
---|---|
Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
2020-09-01
|
Series: | Revista de Estudos Literários da UEMS - REVELL |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/4819 |
_version_ | 1797808775854292992 |
---|---|
author | Vaneza Oliveira Souza Carmelia Aparecida Silva Miranda Ana Lúcia Gomes da Silva |
author_facet | Vaneza Oliveira Souza Carmelia Aparecida Silva Miranda Ana Lúcia Gomes da Silva |
author_sort | Vaneza Oliveira Souza |
collection | DOAJ |
description |
Este texto apresenta os resultados parciais de pesquisa que toma como objeto de estudo as práticas pedagógicas que tratam sobre relações étnico-raciais e de gênero em uma escola do interior baiano. Objetiva apresentar as principais experiências dos professores/as colaboradores/as sobre suas práticas pedagógicas com as temáticas em questão, bem como as principias implicações no movimento de alteração da realidade observada, experienciada e refletida, narradas na escrevivência da pesquisadora como mulher-negra-professora, que entrecruza vida-pesquisa-formação, no entrelace com a empiria resultante dos dados parciais cultivados em campo. As escolhas teórico-metodológicos valorizam os modos de produção de conhecimento das escritoras e intelectuais negras, na ciência e na literatura, a exemplo da escrevivência de Conceição Evaristo, que inspira a conceber o texto acadêmico como uma escrita-vida (EVARISTO, 2005) que não se desvencilha das experiências da pesquisadora e suas/seus colaboradoras/es da pesquisa. Nas discussões teóricas dialogamos principalmente com Conceição Evaristo (2005, 2009), Carla Akotirene (2019), bell hooks (2017), Grada Kilomba (2019) e outras/os autoras/es. Os ateliês de pesquisa e o diário de bordo da pesquisadora foram os dispositivos escolhidos na construção de dados. Os resultados evidenciam, sobretudo, que professores e professoras mostram-se abertos/as e afetados/as para processos (auto)formativos em rede colaborativa e encontram-se em movimentos de gestação de práticas pedagógicas antirracistas e antissexistas, implementando atividades que vem se ampliando ao longo do ano letivo e que precisam ser sustentadas de forma sistemática pelo coletivo. Permanece como desafio a inserção sustentada nos currículos de todas as áreas de conhecimento e componentes curriculares.
|
first_indexed | 2024-03-13T06:42:38Z |
format | Article |
id | doaj.art-d99f585e3ba044e9b463dcb3f6a18c13 |
institution | Directory Open Access Journal |
issn | 2179-4456 |
language | English |
last_indexed | 2024-03-13T06:42:38Z |
publishDate | 2020-09-01 |
publisher | Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul |
record_format | Article |
series | Revista de Estudos Literários da UEMS - REVELL |
spelling | doaj.art-d99f585e3ba044e9b463dcb3f6a18c132023-06-08T17:56:21ZengUniversidade Estadual de Mato Grosso do SulRevista de Estudos Literários da UEMS - REVELL2179-44562020-09-01124Escrevivências e movimentos (auto)formativos na pesquisa por uma educação antirracistaVaneza Oliveira Souza0Carmelia Aparecida Silva Miranda1Ana Lúcia Gomes da Silva2Universidade do Estado da Bahia - UNEBPós-Doutora em História (Universidade de Lisboa), Portugal. Doutora em História Social (PUC). Mestre em História Social (PUC). Graduada em História (UCSAL). Professora permanente do Mestrado Profissional em Educação e Diversidade da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Coordenadora do grupo de estudos em Hístória e Cultura Afro-brasileira (GEHAFRO). Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Diversidade, Formação, Educação Básica e Discursos.Universidade do Estado da Bahia - UNEB Este texto apresenta os resultados parciais de pesquisa que toma como objeto de estudo as práticas pedagógicas que tratam sobre relações étnico-raciais e de gênero em uma escola do interior baiano. Objetiva apresentar as principais experiências dos professores/as colaboradores/as sobre suas práticas pedagógicas com as temáticas em questão, bem como as principias implicações no movimento de alteração da realidade observada, experienciada e refletida, narradas na escrevivência da pesquisadora como mulher-negra-professora, que entrecruza vida-pesquisa-formação, no entrelace com a empiria resultante dos dados parciais cultivados em campo. As escolhas teórico-metodológicos valorizam os modos de produção de conhecimento das escritoras e intelectuais negras, na ciência e na literatura, a exemplo da escrevivência de Conceição Evaristo, que inspira a conceber o texto acadêmico como uma escrita-vida (EVARISTO, 2005) que não se desvencilha das experiências da pesquisadora e suas/seus colaboradoras/es da pesquisa. Nas discussões teóricas dialogamos principalmente com Conceição Evaristo (2005, 2009), Carla Akotirene (2019), bell hooks (2017), Grada Kilomba (2019) e outras/os autoras/es. Os ateliês de pesquisa e o diário de bordo da pesquisadora foram os dispositivos escolhidos na construção de dados. Os resultados evidenciam, sobretudo, que professores e professoras mostram-se abertos/as e afetados/as para processos (auto)formativos em rede colaborativa e encontram-se em movimentos de gestação de práticas pedagógicas antirracistas e antissexistas, implementando atividades que vem se ampliando ao longo do ano letivo e que precisam ser sustentadas de forma sistemática pelo coletivo. Permanece como desafio a inserção sustentada nos currículos de todas as áreas de conhecimento e componentes curriculares. https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/4819EscrevivênciaExperiênciaPráticas pedagógicasRaça e gênero. |
spellingShingle | Vaneza Oliveira Souza Carmelia Aparecida Silva Miranda Ana Lúcia Gomes da Silva Escrevivências e movimentos (auto)formativos na pesquisa por uma educação antirracista Revista de Estudos Literários da UEMS - REVELL Escrevivência Experiência Práticas pedagógicas Raça e gênero. |
title | Escrevivências e movimentos (auto)formativos na pesquisa por uma educação antirracista |
title_full | Escrevivências e movimentos (auto)formativos na pesquisa por uma educação antirracista |
title_fullStr | Escrevivências e movimentos (auto)formativos na pesquisa por uma educação antirracista |
title_full_unstemmed | Escrevivências e movimentos (auto)formativos na pesquisa por uma educação antirracista |
title_short | Escrevivências e movimentos (auto)formativos na pesquisa por uma educação antirracista |
title_sort | escrevivencias e movimentos auto formativos na pesquisa por uma educacao antirracista |
topic | Escrevivência Experiência Práticas pedagógicas Raça e gênero. |
url | https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/4819 |
work_keys_str_mv | AT vanezaoliveirasouza escrevivenciasemovimentosautoformativosnapesquisaporumaeducacaoantirracista AT carmeliaaparecidasilvamiranda escrevivenciasemovimentosautoformativosnapesquisaporumaeducacaoantirracista AT analuciagomesdasilva escrevivenciasemovimentosautoformativosnapesquisaporumaeducacaoantirracista |