Adequação Proteica versus Estado Nutricional de Pacientes Oncológicos Adultos em Unidade de Terapia Intensiva

Introdução: A nutrição adequada pode reduzir as complicações, o tempo de internação hospitalar e melhorar os desfechos clínicos dos pacientes. Objetivo: Avaliar a adequação da prescrição proteica na terapia nutricional enteral para pacientes oncológicos e comparar a prescrição nutricional proteica c...

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Main Authors: Gradzielle Polito Villardo, Nara Lucia Andrade Lopes Segadilha, Eduardo Eiras Moreira da Rocha
Format: Article
Language:English
Published: Instituto Nacional de Câncer (INCA) 2018-12-01
Series:Revista Brasileira de Cancerologia
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Online Access:https://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/201
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Nara Lucia Andrade Lopes Segadilha
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description Introdução: A nutrição adequada pode reduzir as complicações, o tempo de internação hospitalar e melhorar os desfechos clínicos dos pacientes. Objetivo: Avaliar a adequação da prescrição proteica na terapia nutricional enteral para pacientes oncológicos e comparar a prescrição nutricional proteica com as recomendações específicas disponíveis para oncologia, segundo a literatura atual. Método: Trata-se de um estudo quantitativo retrospectivo. Os dados da pesquisa foram obtidos por meio do mapa de uso diário pela nutricionista. Resultados: 54% dos pacientes eram mulheres, 41% das mulheres tinham câncer de mama e 21% dos homens, câncer de pulmão. Pelo NRS 2002, o escore de risco nutricional 3 foi prevalente em adultos e idosos de ambos os sexos. Adultos eutróficos representaram 64% e idosos desnutridos, 50%. A exigência proteica média para adultos eutróficos foi de 1,5 g ptn/kg; para desnutridos, 2,1 g ptn/kg; para sobrepeso, 1,4 g ptn/kg; e para o obesos, 1,8 g ptn/kg. Para a desnutrição em idosos, a exigência proteica média foi de 1,4 g ptn/kg; para eutróficos, 1,5 g ptn/kg; e para obesos, 1,5 g ptn/kg. Nenhum resultado avaliado apresentou significância estatística. Conclusão: A malignidade da doença de base, a idade e a presença do risco nutricional sugerem maior necessidade de incrementar o quantitativo de aporte nutricional. Evidencia-se também a necessidade da utilização de módulos de proteína para adequar a prescrição nutricional principalmente aos pacientes obesos.
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spelling doaj.art-d9aa9cc97b2f45778d22222052e2a2bb2024-03-03T09:04:42ZengInstituto Nacional de Câncer (INCA)Revista Brasileira de Cancerologia0034-71162176-97452018-12-0164410.32635/2176-9745.RBC.2018v64n4.201Adequação Proteica versus Estado Nutricional de Pacientes Oncológicos Adultos em Unidade de Terapia IntensivaGradzielle Polito Villardo0Nara Lucia Andrade Lopes Segadilha1Eduardo Eiras Moreira da Rocha2Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR). Rio de Janeiro (RJ), BrasilUniversidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR). Rio de Janeiro (RJ), BrasServiço de Cirurgia Geral e Torácica da Universidade Duke, Durham, Carolina do Norte, EUA. Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR). Rio de Janeiro (RJ), BrasIntrodução: A nutrição adequada pode reduzir as complicações, o tempo de internação hospitalar e melhorar os desfechos clínicos dos pacientes. Objetivo: Avaliar a adequação da prescrição proteica na terapia nutricional enteral para pacientes oncológicos e comparar a prescrição nutricional proteica com as recomendações específicas disponíveis para oncologia, segundo a literatura atual. Método: Trata-se de um estudo quantitativo retrospectivo. Os dados da pesquisa foram obtidos por meio do mapa de uso diário pela nutricionista. Resultados: 54% dos pacientes eram mulheres, 41% das mulheres tinham câncer de mama e 21% dos homens, câncer de pulmão. Pelo NRS 2002, o escore de risco nutricional 3 foi prevalente em adultos e idosos de ambos os sexos. Adultos eutróficos representaram 64% e idosos desnutridos, 50%. A exigência proteica média para adultos eutróficos foi de 1,5 g ptn/kg; para desnutridos, 2,1 g ptn/kg; para sobrepeso, 1,4 g ptn/kg; e para o obesos, 1,8 g ptn/kg. Para a desnutrição em idosos, a exigência proteica média foi de 1,4 g ptn/kg; para eutróficos, 1,5 g ptn/kg; e para obesos, 1,5 g ptn/kg. Nenhum resultado avaliado apresentou significância estatística. Conclusão: A malignidade da doença de base, a idade e a presença do risco nutricional sugerem maior necessidade de incrementar o quantitativo de aporte nutricional. Evidencia-se também a necessidade da utilização de módulos de proteína para adequar a prescrição nutricional principalmente aos pacientes obesos.https://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/201Nutrição EnteralNeoplasiasEstado NutricionalProteínas na Dieta.
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