Desempenho de progênies de diferentes matrizes de cajuzinho-do-cerrado mediante o armazenamento e o peso das núculas

O cajuzinho-do-cerrado (Anacardium humileA. ST-HIL.) possui uma ampla distribuição no Cerrado do Centro-Oeste Brasileiro, seus frutos carnosos são amplamente utilizados pelas populações regionais de forma extrativista. Apesar do promissor potencial agro econômico, raros estudos foram desenvolvidos v...

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Bibliographic Details
Main Authors: Kaila de Assis Ressel, Matheus de Souza Lima-Ribeiro, Edésio Fialho dos Reis
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Santa Maria 2015-10-01
Series:Ciência Rural
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782015001001782&lng=en&tlng=en
Description
Summary:O cajuzinho-do-cerrado (Anacardium humileA. ST-HIL.) possui uma ampla distribuição no Cerrado do Centro-Oeste Brasileiro, seus frutos carnosos são amplamente utilizados pelas populações regionais de forma extrativista. Apesar do promissor potencial agro econômico, raros estudos foram desenvolvidos visando à domesticação da espécie. O trabalho objetivou avaliar vinte diferentes matrizes de cajuzinho-do-cerrado, verificando como o peso e o armazenamento de núculas se relacionam com o porcentual de emergência e variáveis biométricas de plântulas recém-formadas. Foram coletados 50 frutos de diferentes matrizes de Anacardium humile, dentro do Parque Nacional das Emas, Mineiros, GO. Todos os frutos coletados apresentaram pedicelos maduros, desenvolvidos e amarelos. Sete matrizes apresentaram um número excedente de frutos, para estas, colheram-se outras 50 núculas, que foram armazenadas em câmara fria e seca, por um período de seis meses. O porcentual de emergência de plântulas mostrou-se satisfatório, tanto no experimento geral, como por progênie. A reprodução de Anacardium humileatravés de núculas mostrou-se promissora. O peso das núculas não influenciou o porcentual de emergência ou a biometria das plântulas. O armazenamento das núculas, por seis meses, para o plantio no outono, mostrou-se ineficiente.
ISSN:1678-4596