Rachar as palavras em aulas de matemática: (com)posições de sentidos

Este texto tem como objetivo tensionar o uso das palavras em aulas de matemática. Discute-se a potência de rachar as palavras, discuti-las em âmbito etimológico, léxico-semântico, histórico. Para isso, trabalha-se com o procedimento genealógico no exercício de debruçar-se sobre as palavras e seus si...

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Bibliographic Details
Main Authors: Virgínia Crivellaro Sanchotene, Gilberto Silva dos Santos
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade do Estado de Santa Catarina 2020-11-01
Series:BoEM: Boletim Online de Educação Matemática
Subjects:
Online Access:https://periodicos.udesc.br/index.php/boem/article/view/18239
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spelling doaj.art-da2ce21d47384fdaa83e2aae7ef382582022-12-21T20:04:04ZporUniversidade do Estado de Santa CatarinaBoEM: Boletim Online de Educação Matemática2357-724X2020-11-0181710.5965/2357724X08172020180Rachar as palavras em aulas de matemática: (com)posições de sentidosVirgínia Crivellaro Sanchotene0Gilberto Silva dos Santos1UFRGS; Prefeitura Municipal de Porto Alegre (PMPA)UFRGS; Prefeitura Municipal de Porto Alegre (PMPA)Este texto tem como objetivo tensionar o uso das palavras em aulas de matemática. Discute-se a potência de rachar as palavras, discuti-las em âmbito etimológico, léxico-semântico, histórico. Para isso, trabalha-se com o procedimento genealógico no exercício de debruçar-se sobre as palavras e seus significados. Dos lugares provisórios de estar docente, docenciar-se, questiona-se quais os efeitos produzidos pelo deslocamento de uma posição estruturalista para um âmbito pós-estruturalista, especialmente com autores das filosofias da diferença, para pensar o atravessamento da linguagem – e atravessar a linguagem, em imanência – em aulas de matemática. Sob angulações do filósofo Friedrich Nietzsche, distanciamo-nos da concepção neutra e transparente da linguagem a fim de estabelecer relações menos estreitas e criar condições outras de pensamento com aulas de matemática. A ampliação de vocabulário, a formação de palavras por meio de um radical comum ou por prefixação/sufixação e a polissemia se apresentam como ferramentas para pensar um uso menos automático e mais compositivo das palavras, tomado aqui como uma atitude ética de inserção da docência em solo movente, no dinamismo que lhe é próprio.https://periodicos.udesc.br/index.php/boem/article/view/18239LinguagemEnsino de matemáticaSignificaçãoNietzscheDeleuze
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